Vale instala câmeras térmicas em suas portarias

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Vale instala câmeras térmicas em suas portarias

Empresa está adotando dois tipos de equipamentos para detectar alta temperatura corporal;
Por Fernanda Ferreira

A pandemia do coronavírus, que teve início no final do ano passado na China e já se espalhou pelo mundo todo, tem causado inúmeros problemas e desafios. O uso da tecnologia é crucial para auxiliar nas ações e iniciativas contra o avanço da doença, com destaque para as câmeras térmicas que medem a temperatura com precisão, identificando quando uma pessoa está com temperatura acima do normal.

As câmeras térmicas são um tipo de equipamento que permite mostrar imagens feitas a partir da radiação de calor emitida por um corpo. Qualquer corpo que esteja acima do zero absoluto (-273 ºC) emite radiação infravermelha. Quanto mais radiação emitida, maior será também a temperatura do corpo. Deve-se considerar que este tipo de radiação não é visível ao olho humano, já que corresponde a um espectro de radiação fora da luz visível. Sendo assim, as câmeras térmicas são um dispositivo que, graças às emissões de raios infravermelhos, forma imagens luminosas que são visíveis pelo olho humano, permitindo assim enxergar radiação de uma pessoa, animal ou objeto que, em condições normais, não conseguiríamos ver.

Os equipamentos podem ajudar a identificar pessoas com os sintomas do COVID-19 como, por exemplo, a febre. Os equipamentos medem a temperatura com precisão para criar alertas quando alguém está com temperatura acima do normal. Isso ajuda a identificar rapidamente possíveis doentes e evitar que eles entrem em locais com grande fluxo de pessoas (fábricas e metrô, por exemplo), protegendo outros indivíduos que estão ali.

Essa tecnologia já está sendo usada no Brasil: a Vale, uma das maiores mineradoras globais, instalou 81 câmeras térmicas nas portarias de suas unidades em cinco estados – Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará e Maranhão –, com o objetivo de identificar pessoas que estejam com alta temperatura corporal, um dos sintomas do novo coronavírus. Os empregados ou visitantes que apresentarem esse sinal não terão a entrada autorizada e serão abordados por um profissional capacitado da Vale, que irá prestar informações sobre a doença e encaminhá-los para casa ou para uma unidade de saúde.

As câmeras foram importadas da China e da Suécia. O valor investido é de R$ 7,5 milhões. O primeiro lote de equipamentos chegou no final de março em Belo Horizonte, de onde foi distribuído para os demais estados. O segundo lote chegou em meados de abril.

Em ambas as câmeras a leitura dura em torno de dois segundos e a margem de erro é de 0,5 grau centígrado.

 

origem: Revista Segurança Eletrônica

 Sirlei Madruga de Oliveira

 Editora do Guia do CFTV

 sirlei@guiadocftv.com.br

 


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Sirlei Madruga

Sirlei Maria Guia do CFTV

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