Policiais armados que foram flagrados por câmeras de um shopping, devem ser presos
Integrantes da milicia foram flagrados pelas câmeras de shopping center.
Após a Justiça negar o pedido de prisão preventiva, neste fim de
semana, para os policiais militares Toni Ângelo Souza de Aguiar, do
Batalhão da Praça da Harmonia (5ºBPM), Marcos José de Lima, do Batalhão
do Estácio (1ºBPM) e Alexandre Manoel Ferreira Duarte, do Batalhão do
Leblon (23ºBPM), a Polícia Civil prometeu encaminhar nos próximos dias
à Justiça um novo pedido de prisão dos Pms. Os três são acusados de
fazer parte da milícia que atua em Campo Grande, na Zona Oeste da
cidade, e foram flagrados pelas câmeras de segurança de um shopping
daquela região.
Nas imagens, eles circulavam armados e intimidando alguns
frequentadores do Centro comercial. O policial Toni Ângelo, seria o
braço direito de Ricardo Teixeira da Cruz, o "Batman", que fugiu pela
porta da frente do Presídio Bangu 8, em outubro do ano passado, e é
apontado atualmente como o chefe do maior grupo miliciano do Rio.
Segundo o delegado Ronaldo Oliveira, responsável pelo Comando de
Policiamento da Capital, será preciso coletar novas informações para
refazer o pedido de prisão.
"Nós vamos continuar perseguindo este grupo de milicianos que atuam
na Zona Oeste da cidade. A Justiça manda e a gente acata. Já que eles
decidiram por não expedir o mandado de prisão temporária para estes
policiais, nós vamos ouvir novas testemunhas e tentar outros dados para
poder refazer este pedido", garantiu o delegado.
Seguindo orientações da promotora Aline Carvalho dos Santos, o juíz
Marcelo de Sá negou o pedido de prisão dos policiais. No inquérito,
apresentado pelo delegado titular da delegacia de Campo Grande
(35ªDP)’, Júlio da Silva Filho, constavam os depoimentos dos três
policiais e de dois seguranças que trabalham no shopping. Os agentes
seguirão presos administrativamente até a próxima terça-feira, dia em
que termina o prazo de 72 horas previsto por lei. O objetivo do
secretário de segurança pública, José Mariano Beltrame, era que antes
do término da prisão administrativa, a Justiça já tivesse expedido o
mandado de prisão preventiva dos policiais.
Origem: Estadão
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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