O período de recesso e folga para as festas de fim de ano é aproveitado por muitas pessoas para viajar e passear. Para curtir os dias de descanso fora de casa e garantir que seu imóvel (residência ou empresa) esteja protegido, a adesão de um serviço tem crescido: o investimento em sistemas de segurança privada.
Em Guarapuava, uma empresa do ramo relatou haver maior procura em meses específicos. “Há um aumento de pedido para instalação de equipamentos de segurança eletrônica em residência e comércio a partir do final de novembro, seguindo até fevereiro. Nestes meses, a procura cresce em torno de 20% a 25%”, detalha o supervisor Agnaldo Nesi.
Isso porque, com menos movimentação de pessoas nestes locais, as ocorrências de furtos e roubos se intensificam. Conforme a Polícia Militar de Guarapuava, “as famílias saem mais de casa e passam mais tempo fora. Consequentemente, as pessoas mal intencionadas ficam observando se não há movimentação, luminosidade, vizinhos e medidas de segurança privada que possam vir a facilitar um possível furto ou violação de domicílio”.
Na mesma medida em que se intensifica a busca por esses serviços, é crescente também o aumento da atuação de leigos e/ou de empresas de fachada, por exemplo. “Existe uma grande diferença entre ser ou estar habilitado (poder fazer) e a capacidade para tal (o saber fazer). Como os sistemas interagem entre si, ou seja, podem e devem trabalhar de forma concomitante e conectados, um projeto bem elaborado e pensado antes mesmo de se iniciar a obra, bem como, a execução e colocação em funcionamento por mão de obra especializada, é de suma importância”, alertou o engenheiro eletricista e conselheiro representante da APEE (Associação Paranaense de Engenheiros Eletricistas), Edson Luiz Dalla Vecchia.
Dessa forma, para aqueles que decidem investir em equipamentos de segurança para seus imóveis, é preciso atenção não apenas no momento da compra dos dispositivos, mas também na contratação do profissional responsável pela projeção e instalação desses aparelhos. “Os projetos e suas execuções devem ser conduzidos e efetuados por profissionais ou empresas que tenham capacidade e conhecimento técnico necessários, experientes e idôneos para atuarem nesta área, já que,afinal, os proprietários contratantes investiram na instalação de sistemas e, agora, ao deixar seu imóvel sozinho por um período maior de tempo, precisam e confiam que seus patrimônios estejam protegidos e intactos em seus retornos”, pontuou o engenheiro.
Como o Crea-PR fiscaliza essa prática?
A função principal do Crea-PR é proteger a sociedade contra o exercício ilegal dos serviços de engenharia. As normas de fiscalização das especializações profissionais são definidas pelas Câmaras Especializadas e repassadas para a operação administrativa interna dentro do Conselhoque, então, faz todo o trabalho rotineiro de fiscalizações.
Outra forma também de se fiscalizar é quando háocorrência de algum sinistro, quando o Crea-PR comparece ao local para levantamentos de dados e averiguações. Por fim, há também as denúncias feitas pela sociedade. Tais denúncias podem ser feitas com total segurança, de forma identificada ou anônima, e tão logo aconteçam, são buscadas e efetuadas as fiscalizações de conformidade com a legislação vigente.
Consulta pública
No site do Conselho, o Crea-PR disponibiliza uma aba onde todo e qualquer cidadão ou cidadã pode fazer uma consulta pública sobre as empresas e profissionais habilitados no Paraná, verificando se estão com seu registo regular.
João Marcelo de Assis Peres
joao.marcelo@guiadocftv.com.br
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