Na manhã da terça-feira (29/12/2020), o site Microsofters afirmou que a Microsoft comprara a Sony e todas as suas divisões por US$ 130 bilhões de dólares. A página afirma ainda que o objetivo final da aquisição seria reforçar o catálogo do Xbox. A notícia, claro, se espalhou pelas redes sociais e até outros veículos especializados reproduziram o conteúdo. No entanto, tal operação não passa de um rumor sem nenhum fundamento.
Isso porque, com exceção da unidade de jogos e serviços online – a divisão PlayStation – nenhum outro setor de produtos faria qualquer sentido para o modelo de negócios da Microsoft, incluindo smartphones e televisores. As divisões de Filmes (Sony Pictures) e Música (Sony Music) até poderiam ajudar a rechear o catálogo do Xbox Live, mas, ainda assim, a empresa nunca sinalizou qualquer intenção de se aventurar por essas áreas.
E mesmo com a intenção de equipar seus smartphones da linha Surface com os bons sensores de câmera da Sony, não faria sentido a Microsoft comprar uma empresa inteira para ter o fornecimento de apenas um componente.
Para completar, a compra da Sony apenas para se apoderar dos seus ativos na área de games também dificilmente seria aprovado por órgãos reguladores tanto dos EUA, quanto do Japão, até porque o mercado de videogames acabaria se concentrando ainda mais, com o Xbox e a Nintendo dominantes.
Logo, não acredite em tudo o que se lê. A Microsoft NÃO comprou a Sony. E as chances de que isso ocorra são quase nulas.
Origem: Canaltech
Eng. Marcelo Peres
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