“Imagine um mundo onde um par de lentes estilosas e leves pudessem substituir sua necessidade por smartphones ou computadores. […] Pode parecer ficção científica, mas é um futuro que o Facebook está construindo dentro de seus laboratórios”, é o que afirma a empresa de Mark Zuckerberg em post recente sobre os avanços no desenvolvimento de sua nova tecnologia de interação.
A partir da semana que vem, afirma a empresa, detalhes sobre o projeto de 10 anos de um par de óculos de Realidade Aumentada (RA) com habilidade de reconhecimento de contexto e interface alimentada por Inteligência Artificial (IA) começarão a ser revelados. A criação dos óculos de realidade virtual, capaz de substituir todas as telas da atualidade, foi anunciada pelo Facebook ainda no primeiro semestre de 2017.
Um dos grandes problemas dos dispositivos que oferecem RA é a falta de conectividade com o ambiente em que o usuário está. Com a introdução de uma IA capaz de compreender contextos e necessidades, os óculos de realidade aumentada poderão finalmente se tornar um dispositivo utilitário no dia a dia. Mais do que isso, poderão se tornar uma extensão do usuário com a habilidade de compartilhar informações e colocar ações em prática; como se fosse parte da própria mente.
O Facebook afirma ter levado em consideração o fator de “intrusão” de um aparelho como esses e destaca que a novidade está sendo tratada de forma responsável, buscando manter fácil usabilidade, privacidade e conforto. Com essa tecnologia, a empresa pretende fomentar ainda mais seu slogan: a conexão entre pessoas. As funções do dispositivo serão de caráter mais proativo que responsivo, permitindo que o usuário consiga se manter alerta para o mundo ao redor.
Dentre as funcionalidades, uma das mais óbvias será a possibilidade de realizar videochamadas com a sensação de reunião presencial. Em um mundo marcado pela pandemia de coronavírus, a valorização do contato virtual com pessoas cresceu muito. Mas o Facebook reitera que a inteligência artificial vai proporcionar funções muito mais interessantes através de uma assistente virtual personalizada.
Combinando os óculos com uma pulseira, o usuário poderá ouvir podcasts e música, pesquisar e visualizar informações, receber alertas de calendário e muito mais. Além disso, a sensibilidade da assistente ao mundo real proporcionará verdadeiras regalias, como supressão de ruído e foco em apenas uma voz de forma automática.
Algumas dessas características estão presentes no futuro Apple Glass, que assim como o óculos do Facebook, também precisará de luvas inteligentes sensitivas para manipulação de funções na realidade aumentada, como digitação.
Até agora, o time de pesquisadores informa ter conseguido combinar dispositivos vestíveis no pulso com tecnologia IA contextualizada, que se adapta ao usuários e às situações ao redor dele. No entanto, a funcionalidade ainda é limitada.
Até o final do ano, o Facebook comenta que irá puxar as cortinas para apresentar um grande e delicado trabalho em robótica que permitiu a construção de dispositivos confortáveis o suficiente para uso diário.
João Marcelo de Assis Peres
joao.marcelo@guiadocftv.com.br
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