O Instituto de Física de la Universidad de São Paulo(IFUSP) informou que substituiu seu antigo sistema de videomonitoramento analógico por soluções 100% IP e PoE, desenvolvidas pela empresa Axis Communications .
Dessa forma, busca proteger alunos, professores e funcionários de crimes como roubo, enquanto com o apoio do integrador Ziva é exercido maior controle sobre o acesso ao data center, considerado um recurso valioso para a comunidade científica brasileira.
“O sistema da universidade oferece um aplicativo com QR Code mas nenhuma catraca conseguiu ler o código e isso foi fundamental para nós, pois, além das aulas, há eventos acadêmicos que reúnem mais de 400 convidados externos, inviabilizando o cadastro manual. então decidimos usar uma câmera Axis conectada às catracas para fazer a leitura do QR Code, o que nos permite controlar a entrada no dia a dia e também em ocasiões especiais”, explica David Bärg, Analista de Sistemas do Instituto de Física.
Resultados imediatos
A primeira conquista do sistema foi minimizar os furtos de objetos pessoais, dentro e fora da sede do IFUSP. O prédio de três andares e 150 metros de comprimento abriga estudantes de física, mas também outros universitários que têm aulas lá. Como antes não havia controle de acesso, os roubos aumentaram. A solução foi instalar catracas, mas o verdadeiro desafio foi integrar o sistema ao banco de dados da comunidade acadêmica conceituada.
Segundo Bärg, a simples presença das câmeras foi suficiente para reduzir os furtos de bicicletas, um dos principais meios de transporte do campus, que tem uma área de quase 3,7 milhões de metros quadrados.
Além disso, a economia de recursos permitiu recuperar o valor investido no projeto em apenas dois meses de uso.
Segurança de data centers
Segundo ranking elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden, na Holanda, a Universidade de São Paulo é a nona em produção de pesquisa no mundo.
Em virtude do exposto, foi implantado um sistema de proteção inteligente para o data center do IFUSP, uma vez que abriga os avanços de grupos de pesquisa que utilizam máquinas de Computação de Alto Desempenho (HPC) para o desenvolvimento de seus trabalhos.
“Nosso Data Center centraliza as máquinas dos diferentes grupos de pesquisa. É um modelo de colocation pelo qual fornecemos eletricidade e ar condicionado ininterruptos. No entanto, a manutenção das máquinas corresponde a cada projeto. Portanto, os pesquisadores às vezes precisam acessar o local para realizar alguma intervenção, mas não poderíamos simplesmente distribuir as chaves de acesso sem ter um controle de entrada”, explica o analista de sistemas do IFUSP.
Essa situação foi resolvida com a automação das portas com controladores Axis e câmeras de rede, que permitem o acesso de acordo com a hierarquia do visitante. Dessa forma, apenas funcionários e responsáveis por cada cluster de computadores podem entrar, mesmo à noite ou nos finais de semana.
Da videovigilância ao blended learning
Por fim, foi realizado um processo de automatização na receção de alguns edifícios que anteriormente dispunham de guardas externos 24 horas por dia. Isso foi feito por meio de videoporteiros fornecidos pela Axis, equipados com câmera Full HD e recursos específicos para responder às condições de iluminação, altura do visitante e ruído ambiente. Assim, a entrada nesses locais é liberada por meio do código QR ou na forma de portaria remota.
João Marcelo de Assis Peres
joao.marcelo@guiadocftv.com.br
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