Esquema de discos rígidos Seagate usados vendidos como novos foi revelado no início do ano. A fraude não só continua, como está mais sofisticada.
Em janeiro, veio à tona a informação de que consumidores de vários países compraram unidades usadas de discos rígidos da Seagate como se fossem novas. Infelizmente, o problema continua. A pior parte é que a fraude vem sendo executada com técnicas de adulteração ainda mais sofisticadas.
Quando a fraude com HDs Seagate foi revelada, descobriu-se que, nas unidades afetadas, os dados da tecnologia de monitoramento SMART (Self-Monitoring, Analysis, and Reporting Technology) indicavam que os discos rígidos eram novos.
Porém, a checagem dos registros de FARM (Field Access Reliability Metrics), outro recurso de monitoramento presente em HDs da marca, indicava que as unidades analisadas tinha milhares de horas de uso. Em um dos casos mais discrepantes, o disco rígido apresentava 22 mil horas de uso.
A investigação indicou que os fraudadores adulteraram os dados de SMART dos discos rígidos da Seagate. Se é assim, basta então conferir os dados de FARM. O problema é que uma investigação mais recente aponta que os fraudadores também já estão conseguindo alterar esses registros. É o que conta o Heise, site alemão que revelou o esquema em fevereiro.
Como identificar os HDs fraudados?
Os dados de SMART e FARM podem ser checados a partir de softwares como o SeaTools, da própria Seagate. Mas, se os registros não são confiáveis, é preciso recorrer a outras abordagens de verificação, pelo menos até uma ferramenta própria para isso surgir (se é que algo nesse sentido vai ser feito).
Uma das alternativas listadas pelo Heise consiste em procurar, no SeaTools ou outra ferramenta, as horas de operação individuais dos cabeçotes de leitura e gravação de dados. Uma grande quantidade de horas para um HD comprado como novo sugere fraude.
Outra estratégia consiste em verificar a data de produção do disco rígido. Geralmente, unidades novas levam até seis meses para chegar ao consumidor. Se a data de fabricação ocorreu há alguns anos, esse também pode ser outro indício de adulteração.
Também vale a pena fazer uma inspeção visual no HD. As primeiras unidades identificadas como fraudadas apresentavam marcas de uso que, obviamente, não aparecem em unidades novas.
Nesse sentido, vale verificar se a unidade tem um adesivo que exibe o seu número de série e um código de barras correspondente. A ausência do adesivo também sugere fraude.
Se o adesivo estiver presente, vale então ler o código de barras com o celular. Ele deve encaminhar a uma página da Seagate que fornece dados sobre a garantia do produto. Se o código não leva para essa página, você já sabe.
O que a Seagate está fazendo para combater a fraude?
A Seagate iniciou uma investigação tão logo soube das fraudes. Depois disso, a companhia passou a orientar os revendedores de seus produtos para apenas adquirir HDs de parceiros de distribuição certificados.
A companhia também divulgou o e-mail fraud@seagate.com para que consumidores afetados possam contribuir com as investigações. Para quem, comprovadamente, comprou um HD adulterado, a recomendação é a de que a pessoa solicite uma solução para a loja onde a aquisição foi feita.
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