SANTOS – Em 30 dias de funcionamento, o Sistema Integrado de Monitoramento (SIM) de Santos foi o responsável pelo registro de 441 ocorrências, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, 19, pela prefeitura. O tipo de crime que lidera o ranking é o de uso de entorpecente, com 217 ocorrências. Em seguida, estão os registros relacionados à população de rua (97) e, em terceiro lugar, há 22 ocorrências de pessoas transitando com cães na faixa de areia.
Entre as ocorrências, o Secretário Municipal de Segurança, Renato Penteado Perrenoud, destaca a prisão de foragidos. “Houve um caso de um homem procurado por tentativa de homicídio que era fugitivo da cadeia de Franco da Rocha”, diz. Perrenoud relata ainda um flagrante de venda de bebida alcoólica para menor, captado através da unidade móvel.
Graças às imagens foi possível encontrar um menino de 14 anos, que estava sendo procurado desde julho pela família, de Diadema, no Grande ABC.
Para o secretário, porém, o maior ganho do SIM é o que não foi registrado. “O sistema tem provocado uma queda muito significativa nos chamados de roubo e furto na orla. Estamos aguardando as estatísticas da polícia para confirmar isso”, disse.
O sistema é formado por 25 câmeras de alta resolução que transmitem imagens coloridas e com som. Vinte delas estão instaladas ao longo da orla da praia. Segundo o prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB), o número é suficiente para a observação completa e eficiente, pois as câmeras giram e permitem zoom. “Optamos por um sistema de alta tecnologia que reduz a necessidade de mais câmeras”, explicou Papa. As demais câmeras estão na Praça Mauá, no Centro da cidade, onde fica o prédio da prefeitura. Além das fixas, há ainda uma câmera móvel funcionando a partir de uma Kombi que é levada para eventos.
O custo do SIM foi de R$ 1,5 milhão e a verba veio do Banco do Brasil. “Não foi empréstimo, foi uma parceria, pois o banco possui as contas da prefeitura”, explicou Papa. Segundo ele, o único custo da prefeitura é operacional e se refere aos salários dos 24 funcionários que trabalham no monitoramento.
Em uma sala do paço municipal protegida por porta a prova de bala, funcionários monitoram ininterruptamente as imagens através de 18 monitores. No local trabalham ainda policiais militares e funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), para identificar congestionamentos. Todas as ocorrências são gravadas em CD e colocadas à disposição permanente da polícia e da justiça. É possível backup das imagens para detectar fatos não registrados no ato.
Fonte: http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2007/jan/19/341.htm
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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