Em praticamente três anos de funcionamento, o sistema de CFTV do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio já capturou e gravou mais de 3200 imagens de assaltos, furtos e agressões, além de outros tipos de situações perigosas, nos prédios que compõem o complexo judiciário – que ocupa um quarteirão no centro – e do lado externo, num raio de até 500 m. Totalizando um média de mais dde 1000 flagrantes por ano.
Sendo considerado um dos mais modernos e eficientes do País, o projeto será expandido para outras 80 comarcas do Estado. Com os recurso do sistema de segurança e CFTV, que funcionam 24 horas, está sendo possível a intervenção em aproximadamente 95% dos casos, impedindo que ações criminosas aconteceçam ou ajudando a polícia a prender bandidos que cometeram algum tipo de delito na região. As estatísticas comprovam que a violência na região diminuiu consideravelmente com o sistema implementado pelo TJ.
Detalhes do projeto de expansão do sistema para o interior ainda estão sendo definidos. Mas os equipamentos já beneficiam também a Lâmina 3 do TJ, anexo recém-inaugurado onde funcionam a biblioteca, a 1ª Vice-presidência do órgão e 20 varas cíveis.
Inaugurado em outubro de 2004, o monitoramento começou a funcionar com 144 câmeras digitais. Hoje são 344, num investimento de R$ 600 mil. Ao todo, 40 pessoas, distribuídas em dois turnos, vigiam a rotina de juízes, promotores, advogados e das cerca de 60 mil pessoas que circulam diariamente pelo TJ.
Quinze de maio, 16h45. Um menor assalta uma senhora e corre pela Avenida Presidente Antônio Carlos. Acionados pela central de câmeras do TJ, PMs do 13º BPM (Praça Tiradentes) perseguem o garoto, que é preso ao tentar fugir num ônibus da empresa Ocidental. Cenas de bandidos atacando vítimas e sendo capturados em seguida se tornaram comuns nas imediações do TJ.
Não raramente, as câmeras também captam cenas pitorescas. Como a de dois homens que, à meia-noite, fazem um ‘despacho’ em frente ao Fórum, na tentativa de ‘desatar’ uma ação impetrada contra eles. A dupla aparece se lambuzando com ovos, que também são atirados contra a parede do prédio. Em seguida, os dois são abordados por seguranças, que os obrigam a limpar todo o local com água e sabão.
Em outro caso, três ladrões enchem uma caminhonete com tábuas usadas em obras do próprio TJ. Na fuga, os assaltantes são cercados pela polícia e têm que descarregar todo o material furtado no mesmo lugar de onde haviam roubado.
O sistema consegue captar com nitidez detalhes como placas de carros a longa distância, monitorando também alguns fóruns do interior com 53 câmeras.
A efetividade do sistema e a sensação de segurança nos arredores do Tribunal de Justiça agrada muito a quem trabalha e circula na região.
Origem: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1726565-EI5030,00.html
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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