Calcula-se que 700 000 câmeras, em São Paulo, fiquem a postos dia e noite para acompanhar os movimentos dos cidadãos.
Só no bairro de Higienópolis, estima-se que 8 000 lentes estejam ligadas a condomínios residenciais e comerciais. Shoppings como o Iguatemi e o Morumbi mantêm mais de 200 aparelhos de olho nos consumidores. Nas 52 estações do metrô, 688 câmeras vigiam o vaivém dos usuários. Por enquanto. Até junho, serão colocadas mais 138. É claro que a simples instalação de uma dessas máquinas não garante o sossego em relação à segurança. Mas elas ajudam na prevenção de crimes – ao descobrirem que há monitoramento, bandidos tendem a escolher outros alvos – e na identificação de seus autores.
A prefeitura paulistana tem um plano de instalação de câmeras para monitorar 94 ruas e avenidas a partir de abril. Serão investidos 2,7 milhões de reais para criar uma central de acompanhamento de imagens por uma equipe da Guarda Civil Metropolitana. “Relataremos os casos à polícia em tempo real, 24 horas por dia”, promete o coronel Alberto Silveira Rodrigues, coordenador de segurança urbana do município. O bairro da Vila Olímpia é o que coleciona melhores índices de diminuição de criminalidade após a instalação de um sistema de vigilância. Há dois anos e meio, foram colocadas oito câmeras no alto de alguns prédios. “Não registramos nenhuma ocorrência nos prédios associados desde a implantação”, conta José Soares, coordenador da ONG Movimento Colméia, que reúne empresários empenhados em revitalizar o bairro. “Antes, sofríamos dois assaltos por mês.”
O mercado de segurança eletrônica movimenta 1,1 bilhão de reais por ano no Brasil e 440 milhões de reais na capital paulista. Ao todo, são 1 500 empresas de comércio, instalação e monitoramento responsáveis por negócios que crescem ao ritmo de 11% ao ano. “Os circuitos fechados de TV respondem por 7% de tudo o que fatura o setor”, diz Sami Roumieh, diretor de comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).
Fonte: Veja on-line
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
Avalie esta notícia, mande seus comentários, de suas sugestões. Encontrou alguma informação incorreta ou algum erro no texto?
Escreva para mim:
mpperes@guiadocftv.com.br