O mapa das câmeras em Porto Alegre
Secretaria da Justiça e da Segurança definiu os pontos onde serão instalados os 30 novos equipamentos que irão monitorar áreas de Porto Alegre para prevenir e reprimir a criminalidade.
LEANDRO RODRIGUES
Já estão certos, testados e aprovados os locais onde serão instalados os 30 novos olhos eletrônicos da Capital. Um ano e quatro meses depois de lançado, o programa se aproxima do número de câmeras previsto no começo, que era de 64. Até o final de janeiro, serão 51 equipamentos em pontos de grande movimento.
A previsão da Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS) é de que seja assinado, nesta semana, o contrato com a empresa vencedora da licitação. O passo seguinte é a entrega dos equipamentos para serem instalados já na próxima semana.
– Nessa nova leva de câmeras usaremos outra tecnologia. As imagens serão transmitidas por ondas de rádio, não exclusivamente por fibra óptica. Teríamos de alugar fibra óptica de empresas, o que elevaria os custos – explica o tenente-coronel José Carlos Trindade, diretor de relações institucionais da SJS.
Para que a transmissão seja perfeita, não pode haver obstáculos entre o equipamento e o prédio da SJS, onde as imagens são analisadas. Em alguns casos, pontos de transmissão intermediários farão a ligação.
Segundo Trindade, foram três os critérios para a escolha dos locais. Além do número de ocorrências, levou-se em conta a viabilidade técnica e o princípio do projeto que é a expansão do Centro para os bairros.
Associada ao programa, está a aquisição de 53 motos com radiocomunicador, o que faz diminuir para cerca de um minuto o tempo de antendimento de uma ocorrência.
As novas câmeras avançam em tecnologia. Segundo o capitão Adenir Brito da Silva, coordenador técnico do Ciosp, o sinal da câmera pode ser visto pela Internet pelos servidores.
– Com as câmeras antigas funcionava uma espécie de telefone sem fio. Quem acompanha as imagens da câmera liga para o operador de rádio, que então contata os policiais. Com o novo sistema, o operador de rádio também poderá acompanhar a ocorrência, orientando melhor os policiais na rua – explica o capitão.
O custo da expansão do programa é de R$ 1 milhão. Um terço do valor vem da administração municipal. O restante é bancado pelo Estado.
Fonte: Zero Hora
Sintonia Assessoria e Comunicação Empresarial
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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