Rio de Janeiro – As ações de segurança no Rio de Janeiro ganharam um
reforço de R$ 55,3 milhões. A assinatura de convênio para o repasse de
recursos do governo federal aconteceu hoje (15), entre o ministro da
Justiça, Tarso Genro, e o governador Sérgio Cabral, no Palácio
Guanabara.
O dinheiro vai ser investido principalmente na compra de armas, munição, veículos e material de proteção dos policiais. Também vai garantir a ampliação do quartel do 16o Batalhão da Polícia Militar, que fica entre o Complexo do Alemão e o Complexo da Penha, locais onde vem ocorrendo a maior parte das operações contra o tráfico de drogas, com dezenas de mortos e feridos.
De acordo com a secretaria de Segurança do estado, R$ 3,7 milhões vão ser aplicados para ampliar a área do 16o BPM, a fim de permitir o aumento do número de soldados, principalmente, durante as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Complexo do Alemão.
Os recursos também possibilitarão a construção de 20 postos de policiamento comunitário, ao custo de R$ 5,6 milhões. Os policiais vão ganhar 6 mil novos coletes (R$ 3,7 milhões) e 1,5 mil capacetes (R$ 1,9 milhão) à prova de bala. Ainda vão ser comprados dois tratores pesados para derrubar as barreiras construídas pelo tráfico nas vias de acesso das comunidades e que impedem a entrada das viaturas policiais (R$ 350 mil, cada).
Outra iniciativa é a compra de 1,5 mil carabinas calibre .30 (R$ 4,6 milhões), que têm menor alcance e poder ofensivo que os fuzis, com objetivo de diminuir os riscos de balas perdidas, em situações que não exijam armamento pesado. Também foi liberada a aquisição de munições não-letais (R$ 921 mil) e 450 escudos (R$ 1,6 milhão).
O sistema de monitoramento aéreo ganhou R$ 3,5 milhões, incluindo a blindagem de helicópteros (R$ 155 mil) e uma câmera infravermelha (R$ 2 milhões), para filmagens e orientação noturnas. A contrapartida do governo estadual para o total liberado pelo Ministério da Justiça é de R$ 3,2 milhões.
A idéia, segundo o Ministério da Justiça, é que as operações de combate à violência cheguem antes dos projetos sociais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que tem como foco a prevenção.
“Essa colaboração com o Rio de Janeiro é fundamental, porque é uma batalha emblemática. Se nós não ganharmos, isso vai ter reflexos em todo o país. E o Pronasci terá um escasso efeito nas demais regiões. Eu tenho a convicção que vamos ganhar a batalha, mas a médio e longo prazos. A curto prazo é sempre empate, porque as políticas tradicionais de segurança pública não debelam preventivamente as situações, não mudam a cultura da comunidade e não atingem as raízes alimentadoras do crime”, disse Tarso Genro.
Origem: http://www.agenciabrasil.gov.br
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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