Um novo sensor de imagem desenvolvido por centros de pesquisas no Japão pode aumentar em 100 vezes a sensibilidade à luz.
Anunciado pela Rohm Co Ltd e o Centro de Pesquisas Fotovoltaicas do Instituto Nacional de Tecnologia e Ciência Industrial Avançada (AIST), o chip é diferente dos chips de silício encontrados atualmente em câmeras com sensores CCD (maior parte das câmeras mais básicas) e CMOS (maior parte em câmeras profissionais DSLR), pois é feito de CIGS (“Cu-In-Ga-Se”, ou seja, cobre – índio – gálio – selênio), segundo consta no site Gizmodo.
De acordo com o site TechOn, o sensor é tão potente, que capta imagens próximas à linha infravermelho e, por isso, seus usos, além de figurar entre as câmeras digitais caseiras e profissionais, podem ser variados. Entre eles, câmeras automotivas, de monitoramento, autenticação de segurança por íris e veias, e qualquer outra situação que esteja sobre sob diferentes tipos de iluminação, tanto para o claro como para o escuro.
A tecnologia utilizada nesses sensores possui a mesma estrutura técnica que as células solares CIGS. A compania teve sucesso ao amplificar cargas elétricas convertidas em fótons (partículas de luz), obtendo uma sensibilidade até 100 vezes maior do que os sensores de imagem feitos de Silício.
As parceiras Rohm e AIST esperam, com o sensor, aumentar a resolução através da miniaturização e reduzir a variação de pixels através de uma tecnologia de processamento mais estável, noticiou o TechOn.
Origem: www.geek.com.br
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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