Em
menos de dois anos, a Secretaria da Saúde do Estado contabilizou quase
R$ 1,2 milhão furtados da central de medicamentos. A última descoberta
aconteceu há duas semanas, quando foi identificado que R$ 127 mil em
remédios de alto custo haviam sido retirados do estoque. Até o momento,
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A
Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) confirmou ontem o furto de
remédios de alto custo avaliados em R$ 127 mil, que foram retirados da
central de medicamentos. É a primeira ocorrência do ano. De acordo com
o coordenador do Núcleo de Assistência Farmacêutica da secretaria,
Marcos Aurélio Schramm, a retirada indevida do material foi percebida
há duas semanas, depois de uma recontagem dos produtos mais caros em
estoque. Desde novembro de 2006 até o momento a Sesa já contabilizou
quase R$ 1,2 milhão em furtos ocorridos, três em menos de dois anos.
Desta vez, 15 funcionários terceirizados, responsáveis pela parte
de almoxarifado da central, localizada em Messejana, foram afastados de
suas funções e transferidos para outros setores. No lugar, foram
colocados novos profissionais, também terceirizados, já que a Sesa não
dispõe de faxineiros ou carregadores contratados por concurso público.
"Eles já trabalhavam há anos aqui. Vamos ver como vai ser daqui por
diante. Algumas caixas foram colocadas na frente do visor da câmera
propositadamente para não ver o que se passava", diz Schramm.
Além das atuais câmeras existentes, em número não divulgado,
Schramm diz que serão instaladas novas. O objetivo é reduzir ou
diminuir as ocorrências. Ele também vai solicitar ao titular da Sesa,
João Ananias, a contratação em regime de urgência de uma consultoria
especializada em segurança para detectar as falhas no sistema de
monitoramento do local.
Ele também diz que estão sendo confeccionados malotes com lacre
para guardar as duas chaves que dão acesso à sala onde ficam guardados
os medicamentos de alto custo. A quantidade e o nome dos remédios
levados não foi divulgada. Um deles, entretanto, valeria mais de R$ 5
mil a caixa. De acordo com Marcos Schramm, todos os dias 82 itens de
medicamentos são transportados para alguns dos 184 municípios do
Estado.
De acordo o coordenador, assim que tomou conhecimento do furto, foi
registrado um Boletim de Ocorrência junto às pessoas da cúpula da
Superintendência da Polícia Civil. O delegado Luiz Carlos Dantas,
superintendente, confirma que estão sendo realizadas investigações
sobre os autores, mas não quis antecipar detalhes para não comprometer
a operação.
Em 16 de janeiro do ano passado, foi detectado um furto no valor
total de R$ 543 mil. Um dos medicamentos levados na época foi o
Transtuzumab 440 mg, indicado para doenças hematológicas e câncer. Cada
ampola custava mais de R$ 7 mil. Foram levadas 30 produtos, perda
estimada em mais de R$ 210 mil. Na época não haviam câmeras de
vigilância no local. Em novembro de 2006, a secretaria constatou que
haviam sido levados R$ 502 mil da central de medicamentos. A lista do
material levado era bastante parecida nos dois casos. Desde aquela
época, ninguém foi preso pelos furtos.
SAIBA MAIS
A central de medicamentos fica localizada na avenida Washington
Soares, na Messejana. É lá que concentra-se o estoque dos remédios e
outros produtos que irão abastecer as unidades hospitalares de todo o
Estado.
Os medicamentos de alto custo ficam em uma câmara refrigerada a
quatro graus Celsius e fechada à chave. O local possui câmeras de
vigilância e guardas terceirizados.
A maioria do material destina-se a transplantados e portadores de
doenças crônicas ou raras. Todos eles possuem rigor na prescrição e
venda.
O primeiro registro de furto aconteceu em abril de 2005, com um
caso. O ano seguinte teve três registros e, 2007, um caso de furtos. De
lá até agora, os balanços do estoque da central contabilizaram cinco
grandes perdas de medicamentos.
Origem: O Povo
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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