Quantidade de equipamento no museu paulista subiu de 48 para 96.
Tecnologia permite soar alarme diante de movimento estranho.
O número de câmeras previstas para a vigilância do Museu de Arte
de São Paulo (Masp), que tem um dos acervos mais importantes da
América Latina, dobrou. De 48 unidades passou para 96. A medida
foi tomada após o furto de duas obras em dezembro do ano passado
– uma de Pablo Picasso e outra, de Candido Portinari. Os novos
equipamentos de segurança devem entrar em funcionamento
definitivamente no início de novembro.
Chamado sistema de videoanálise, o material
permite identificar na hora se um quadro está sendo retirado da
parede ou se há alguma ação estranha nos corredores do museu,
localizado na Avenida Paulista. "Ele dispara um alarme na
central de monitoramento diante de qualquer movimento contrário
(ao programado)", explica Patrícia Abreu, da LG Security
System, responsável pela instalação das câmeras.
A demonstração de como funcionará o novo sistema de segurança
ocorreu na tarde de quarta-feira (24), durante o seminário
"Segurança e Museus", na sede da Secretaria de Estado
da Cultura, no Centro de São Paulo.
Patrícia exemplifica uma situação de alerta. Se em uma parede do
museu o sistema registra um número exato de quadros pendurados,
o operador das câmeras terá como ver em sua tela de computador
se falta uma imagem.
Caso o quadro seja retirado, a câmera naquele
ponto filma a ação e a lacuna na parede será apontada em
vermelho, alertando a central de segurança. A simulação foi
demonstrada ao G1. Na hora, soa o alarme, que
também dispara se algum visitante, mesmo que por descuido,
ultrapassar a linha de segurança das obras ou tocá-las. Segundo
ela, a central de monitoramento foi instalada dentro do prédio e
é blindada. "É importante o operador se sentir seguro para
trabalhar", justifica.
Fabricadas com tecnologia coreana, as câmeras
estão por toda parte. Até no vão livre do Masp, por onde
circulam muitas pessoas dia e noite. "O zoom permite
identificar nitidamente uma pessoa do outro lado da Avenida
Paulista", garante Renata Mozzini, da Cia Integradora,
empresa que trabalha em parceria com a de Patrícia.
Segundo ela, o projeto já está em funcionamento,
mas ainda faltam acertar alguns detalhes para que tudo esteja
pronto até novembro, no anúncio oficial. Renata garante que a
tecnologia, já utilizada em indústrias, "é a primeira a ser
implantada em museus brasileiros". Todo o equipamento foi
doado ao Masp que, de acordo com Renata, não desembolsou um centavo.
Origem: g1
Rozimar Firmano
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