Vigilância já é realidade em vários estados
As câmeras de segurança em escolas públicas já são realidade no Rio
Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro e Alagoas, além do Estado de São
Paulo, que anunciou no início do ano as novas medidas de segurança para
as escolas estaduais.
Dentre as medidas estavam a instalação de câmeras, catracas, cartões de
identificação com chips e patrulhamento policial dentro das escolas.
Além disso, foi instalado um sistema de comunicação entre as escolas e
delegacias.
De acordo com o presidente do Sindicato das
Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), Ademar Batista Pereira, o
projeto de implantação de câmeras em escolas públicas visa a diminuir a
depredação, mas acredita que esta não é a solução do problema. “As
escolas particulares usam as câmeras, mas no sentido de monitorar
brigas e coisas pequenas. Os problemas nas escolas particulares são
muito menores, porque tem melhor controle e uma linha disciplinar mais
rígida, que é cumprida. As câmeras devem ser utilizadas, mas esta não é
uma desculpa de que o problema nas escolas públicas será resolvido”,
apontou.
Para Pereira, a tecnologia ajuda muito, mas não resolve
os problemas de violência e depredação. “Será que as câmeras vão
resolver esses problemas? Não. O que vai resolver é a educação das
pessoas, que precisam entender que depredar o patrimônio é errado.
Senão você coloca a câmera num ponto da escola e eles vão para outro
estragar. Claro que as câmeras ajudam, mas é preciso ver a questão
disciplinar. Eu acredito que esse dinheiro poderia ser melhor investido
na base da situação. Nas pessoas, professores e educação em si”, disse.
Origem: Bem Paraná
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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