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Metrô-SP investirá R$ 20 milhões em câmeras até 2010

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Segundo o Metrô, a primeira fase de instalação dos equipamentos, que começou no ano passado, garantiu a redução de criminalidade nas estações.

O Metrô vai ampliar o sistema eletrônico de vigilância das estações para
coibir, em especial, os três tipos de ocorrência mais registrados: vandalismo,
brigas e pequenos furtos (principalmente de celulares). Até o fim de 2010, das
atuais 948 câmeras, a rede pula para 1.337. A proposta é que nenhuma área das
plataformas das 55 estações fique sem monitoramento. A primeira linha a receber
os novos aparelhos foi a 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera – Palmeiras-Barra
Funda). O custo total do sistema de segurança é de R$ 20 milhões.

Segundo o Metrô, a primeira fase de instalação dos equipamentos, que começou
no ano passado, garantiu a redução de criminalidade interna. Pelos números
divulgados, em 2008, o índice foi de 1,4 ocorrência por milhão de passageiros
transportados, coeficiente que caiu para 1,1 neste ano e, em setembro passado,
foi reduzido para 0,93.

O gerente de Operações, Wilmar Fratini, afirma que a ampliação do número de
câmeras será importante não só para a ação imediata dos seguranças do sistema,
como também para traçar estratégias de prevenção aos delitos, como vandalismo,
por exemplo. Fratini informa que, dependendo de cada período do ano, uma
ocorrência tende a ser mais recorrente.

Ainda que os furtos preocupem, Fratini afirma que "entre 60% e 65% das
ocorrências dentro do Metrô são brigas e desentendimentos entre usuários e 30%
danos ao patrimônio, vandalismo". A aposta de Fratini é que, com o sistema
online, será possível detectar tendências de ocorrências e conseguir reduzir a
incidência.

Para o diretor do Sindicato dos Metroviários, Benê Barbosa, que atua no corpo
de segurança, o aumento das câmeras é uma boa notícia desde que venha
acompanhado de ampliação de pessoal. Ele afirma que os 1.100 seguranças atuais
não contemplam os 3,6 milhões de passageiros diários e que o principal déficit
de segurança é no período noturno, quando os universitários são a maioria dos
usuários.

 

Origem: Agência Estado

 
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV

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