Câmeras defeituosas podem ter facilitado furto de Van Gogh no Egito

Câmeras de segurança com problemas e alarmes defeituosos podem ter contribuído para o furto de um quadro do impressionista holandês Vincent van Gogh de um museu no Cairo, no Egito, neste sábado (21).

A informação foi revelada neste domingo (22) por um membro dos serviços de segurança do Egito que não quis se identificar. De acordo com a fonte, as câmeras e alarmes estavam com defeito "há algum tempo".

A falta de imagens do roubo dificulta o trabalho da polícia, que ainda tenta identificar os suspeitos de retirar a obra – conhecida tanto como Papoulas quanto como Vaso e Flores – do museu após supostamente cortarem a pintura de sua moldura.

O quadro fazia parte do acervo do museu Mahmud Khalil, que possui uma importante coleção de arte europeia dos séculos 19 e 20.

De acordo com o ministro da Cultura do Egito, Faruk Hosni, a obra é de "valor inestimável". A agência Associated Press diz que a pintura vale cerca de R$ 87 milhões (US$ 50 milhões).

A imprensa do Cairo chegou a divulgar, na noite deste sábado, que dois italianos tinham sido presos no aeroporto do Cairo quando tentavam deixar o Egito transportando a obra.

Mais tarde, no entanto, Hosni desmentiu a prisão e disse que um funcionário do Ministério da Cultura tinha "passado uma informação errada".