Essa ampliação faz parte de um projeto da prefeitura de instalar cem equipamentos em pontos de concentração de pessoas de São Paulo.
Esses novos equipamentos farão mais que dobrar a quantidade atual de câmeras da GCM (Guarda Civil Metropolitana) – hoje são 97.
A PM tem outras 260 câmeras, inclusive nos arredores do Ibirapuera, mas apenas na área externa do parque. Além da própria guarda, essas câmeras serão monitoradas pela Polícia Militar durante 24 horas: são parques, vias públicas ruas e prédios. Por convênio, as duas forças de segurança compartilham as imagens das câmeras. "A polícia não quer vigiar ninguém. O que ela quer é oferecer segurança", disse o tenente-coronel Alfredo Deak Júnior, chefe do Centro de Processamento de Dados da PM. "Não há câmeras em 100% das ruas, mas há em todas as regiões", disse Deak. Outro lugar que também deve receber câmeras é o parque do Carmo (zona leste), que terá seis equipamentos. Na lista de locais estudados também estão Santana, Santo Amaro e Itaim Paulista, além de regiões de forte comércio popular, como o largo da Concórdia, no Brás.
A compra das câmeras é parte de um convênio entre a prefeitura e o Ministério da Justiça que prevê um investimento de R$ 16,2 milhões em equipamentos de segurança na cidade, incluindo bases comunitárias de segurança e equipamentos para a GCM. Só nas câmeras serão gastos cerca de R$ 7 milhões. Para a PM, a implantação de câmeras não causam mais reclamação por parte da população como ocorria antes – sobre uma eventual invasão de privacidade.
Hoje, segundo a corporação, as pessoas até elogiam a implantação porque se sentem mais seguras.