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Um grupo estaciona um carro roubado em frente de um banco, sem que ninguém desconfie de nada.

As imagens são captadas por uma das câmeras fixas da Polícia Militar espalhadas por toda a cidade e os suspeitos são detidos em menos de cinco minutos.A batida de um carro começa a parar a Marginal Tietê e uma câmera da Companhia de Engenharia de Tráfego (CE’1’) permite que a central envie um agente o mais rápido possível uma corrida contra o tempo, já que um veículo parado por 15 minutos resulta em um congestionamento de três quilômetros.Comerciantes ambulantes vendendo todo tipo de objeto podem ser vigiados pelas 99 câmeras da Guarda Civil Metropolitana (GCM), responsáveis por monitorar o centro expandido da cidade. Somadas, são 693 câmeras da PM, CET e CGM, que ainda este ano estarão interligadas e trabalharão em conjunto, beneficiando os três órgãos. Espalhados por diverso ponto cidade em especial na região central, elas não são percebias pelos paulistanos.

‘A metrópole nos anestesia e faz com que não notemos que somos vigiados. Normalmente, quem tem algum problema com lei ou alguma fobia repara mais nisso”, disse a psicóloga Andrea Jotta, pesquisadora do Núcleo de psicologia da Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

 

(Jornal Metrô News, Cidade/SP – 03/03/2011)