Cresce a prevenção eletrônica contra a insegurança
Condomínios assaltados, empresas invadidas, indústrias furtadas. É certo que, atualmente, aumentou a insegurança. O Observatório de Segurança Pública da Universidade Estadual Paulista (UNESP) aponta que na ultima década, a questão da tornou-se problema fundamental e um dos principais desafios ao estado de direito no Brasil.
Entre esses desafios, estão o aumento da taxa de criminalidade, o aumento da sensação de insegurança nos grandes centros urbanos, as dificuldades de administração da justiça criminal. Contra todos esses problemas, os meios de prevenção, em especial os eletrônicos, ultimamente, acompanharam esse crescimento.
Os condomínios já adotam práticas de segurança e já não há mais reclamações por eventuais desconfortos. Nos shopping centers, têm sido adotadas medidas e equipamentos que beneficiam lojistas, visitantes e o próprio empreendimento. Esses exemplos repetem-se em aeroportos, bancos e edifícios comerciais.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 78% das pessoas se sentem em casa, 67% em seu bairro e 52% na cidade.
Isso se deve, em grande medida, aos novos equipamentos eletrônicos de segurança. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas e Sistemas Eletrônicos (Abese), o setor de segurança cresceu em tomo de 13% nos últimos dez anos.
Esse mercado também sofisticou-se como poucos podem imaginar. A Prosegur, por exemplo, forte na área de transporte de valores, oferece também serviços de integração de sistemas de segurança, para detectar incidências e informar os agentes no menor tempo possível. A tecnologia da empresa pode juntar circuitos fechados de TV, controle de acessos, sensores, portas mecânicas e proteção de caixas-fortes, além de câmeras de segurança.
Com presença no Brasil, a israelense Nice lançou o Situator, um sistema completo para análise de imagens de câmeras de segurança que faz mais do que armazenar vídeo. É possível analisar imagens e determinar, por exemplo, se há quebras de segurança- como falta de crachá entre as pessoas filmadas. É possível, também, verificar pessoas em uma multidão em busca de comportamento fora do padrão. O sistema integra câmeras digais e analógicas e controle de acesso, de diferentes fabricantes, em uma central que determina ações.
Outra empresa, a Gocil, tem um sistema que permite aos gestores e analistas de segurança controlar câmeras de vigilância por meio de smartphones. A mesma companhia oferece soluções como o Botão de Pânico Portátil, alarme móvel que acompanha a pessoa e funciona como um SOS. Acionado recentemente por uma executiva do setor bancário, o sistema acompanhou a posição online dela e até chegou a ouvir o que ocorria durante o sequestro relâmpago. O desfecho foi positivo.
(Especial Sobre Segurança Empresarial – Revista Exame/SP – Informativo Publicitário./SP – Abri. 11 pág 102 a 105)
Origem: http://www.abese.org.br/clipping03-05-2011/
Engº Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
Editor do Guia do CFTV
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