Depois de 120 dias de atraso, ainda não há qualquer previsão para que Itapema tenha um sistema para monitoramento das ruas da cidade.
Depois de 120 dias de atraso, ainda não há qualquer previsão para que Itapema tenha um sistema para monitoramento das ruas da cidade com câmeras de vídeo. A previsão inicial da prefeitura era inaugurar os dispositivos em novembro do ano passado. Hoje, poder público municipal e Polícia Militar trocam farpas sobre a responsabilidade pela demora, impedindo uma solução imediata para o impasse.
O projeto inicial previa a instalação de 30 câmeras de monitoramento em pontos estratégicos da cidade. Entidades de classe como a Acita (Associação Comercial Industrial de Itapema) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), entre outras, se comprometeram a pagar metade do investimento. Com a demora, os empresários acabaram investindo na recuperação da delegacia do município, que estava em estado precário.
Para o secretário de Governo e Planejamento Estratégico de Itapema, Evaldo José Guerreiro, a prefeitura só pode efetuar o investimento depois que for definido quem vai gerenciar o sistema. “Ninguém se comprometeu a monitorar os equipamentos”, justifica Guerreiro. O custo total do projeto pode chegar a R$ 1,2 milhão.
Segundo o comandante da PM em Itapema, major Darci Antônio Varela, existem sim problemas de efetivo “Mas não adianta discutir o assunto sem ter os dispositivos em mãos”, disse. O oficial sugere que a prefeitura ofereça pessoal treinado para operar os equipamentos. “Nós podemos ceder policiais para coordenar o serviço”, promete. No total, seriam necessárias pelo menos 12 pessoas para o trabalho.
Por intermédio da assessoria de imprensa, o presidente da Acita (Associação Comercial Industrial de Itapema), Roderjan Diehl Volaco, informou que a entidade continua aberta a negociações para resolver o impasse.