Após estupro, USP acelera adoção de novo modelo de policiamento
Após o registro de um caso de estupro dentro da Cidade Universitária, na zona oeste da capital, a Universidade de São Paulo (USP) e a Secretaria de Estado da Segurança Pública estão apressando a implementação de um novo modelo de policiamento no câmpus
A Polícia Comunitária, que terá de 80 a 120 policiais, deve entrar em funcionamento até setembro. Antes, a previsão era de início até dezembro.
Uma estudante de 17 anos, da Faculdade de Economia e Administração (FEA), foi estuprada no dia 15 de junho na Praça do Relógio – não há nenhuma câmera de segurança instalada no local. A jovem seguia para o Restaurante Universitário, por volta das 18 horas, quando foi seguida por um homem, que a ameaçou com uma faca e a violentou. O Boletim de Ocorrência sobre o caso só foi registrado no início de julho.
O reforço de segurança na universidade havia sido anunciado em maio, após nova escalada nos registros de assalto e sequestros relâmpagos na Cidade Universitária. Hoje, 22 policiais militares circulam pelo câmpus até as 23 horas e há somente 59 câmeras para monitoramento.
O policiamento será integrado com o monitoramento, após a instalação de 638 novas câmeras. “Tenho absoluta certeza de que vai ser um ‘case’ mundial em termos de segurança em universidade, que pretendemos expandir para todos os campi de universidades públicas do Estado”, afirmou o secretário.
José Antonio Visintin, superintendente de Segurança da USP, disse que o sistema de monitoramento só deve ser concluído no final de 2016. Até agora, só as obras de infraestrutura para a instalação das câmeras foi licitada.
origem: http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=122452
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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