O caminhão envolvido na tragédia na BR-277, que resultou em cinco mortes, foi completamente incinerado, de modo que equipamentos como o sistema de freios e o tacógrafo não podem ser periciados.
Com isso, imagens de câmeras de monitoramento da Ecovia, que administra o trecho da rodovia onde o acidente foi registrado, vão ser analisadas para estimar a velocidade em que o veículo trafegava quando ficou sem controle. O laudo deve ser divulgado em até 30 dias.
O grave acidente reacende a discussão sobre o transporte de cargas inflamáveis. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para levar esse tipo de material pelas estradas é preciso autorização específica, considerando o risco que isso representa à saúde e à vida das pessoas. Ainda não há informação se as documentações do caminhão, da carga e da empresa – a Concórdia Logística (ConLog) – estavam em ordem.
O motorista que transporta cargas perigosas, como o etanol, por exemplo, precisa antes passar por um curso especial conhecido como MOPP (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos). A capacitação é disciplinada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Já o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) fiscaliza o licenciamento da estrada e da empresa, mas não o do transporte.
origem: http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/965136/?noticia=CAMERAS+DE+SEGURANCA+VAO+AJUDAR+PERICIA+NA+TRAGEDIA+NA+BR+277
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
sirlei@guiadocftv.com.br
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