Goiânia conta agora com 265 câmeras de videomonitoramento

Sirlei Madruga

8 anos atrás

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São 195 novas câmeras Full HD e 360º graus que serão instaladas até o fim de novembro representando um investimento de R$ 3 milhões

Até o final deste mês de novembro, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) do estado de Goiás irá concluir a instalação de 195 novas câmeras que integrarão o sistema de videomonitoramento da capital. Somadas às 70 já existentes serão 265 pontos com transmissão em tempo real.

Todas as câmeras têm alta resolução de imagem (Full HD), cobrem um ângulo de 360 graus e são ligadas por fibra ótica à central de monitoramento. Além disso, podem aproximar a imagem em até 20 vezes, de acordo com a necessidade dos operadores do sistema.

O gerenciamento e o monitoramento são feitos pela Polícia Militar, entretanto as imagens estarão disponíveis para as demais forças de segurança do Estado, como, por exemplo, Polícia Judiciária, Corpo de Bombeiros e Polícia Técnico-Científica, para possíveis perícias em casos de delitos.

Além disso, entre as alternativas propostas pela Secretaria de Segurança Pública para desestimular a ação de organizações criminosas, está a recomendação para que as instituições bancárias possibilitem a integração dos serviços de monitoramento bancário ao Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle (CIICC).

Essa integração permitirá que ao menor sinal de anormalidade numa unidade bancária os policiais no Centro de Inteligência acionem imediatamente as viaturas mais próximas do local, em ações mais eficazes contra os bandoleiros que agem em poucos minutos e causam grandes prejuízos às instituições, além de espalhar o terror na população.

De acordo com o superintendente de Gestão do Subsistema Integrado de Comando e Controle da SSPAP, tenente-coronel Francisco Assis Ferreira Ramos Jubé, outra vantagem do programa é permitir que a sociedade civil possa ceder o acesso de suas imagens privadas nos casos que sejam de interesse da segurança pública. Essa abertura permite que, sob demanda, condomínios, associações comerciais e de moradores, conselho comunitário de segurança e empresas, possam integrar seus sistemas com o programa da Secretaria. “O sistema pode funcionar como mais um canal de comunicação entre a SSPAP e o cidadão”, afirma.