Tecnologia anticovid é incorporada a lojas, escolas e indústrias do País , segundo os empresários, o objetivo é, além de evitar a infecção pelo novo coronavírus, é reforçar a sensação de segurança de clientes e empregados
Quem passou os últimos meses apenas dentro de casa pode se surpreender ao voltar a fazer as compras nos próximos dias. Tapetes que higienizam a sola dos pés, cabines antissépticas e câmeras que detectam se as pessoas do ambiente têm febre e usam máscaras mostram que as empresas estão se esforçando para garantir a sensação de segurança de clientes e empregados contra a Covid-19.
Alguns produtos prometem utilidade também após a crise sanitária. É o caso das câmeras que controlam o fluxo de pessoas nas lojas, que podem continuar evitando aglomerações, afinal, com ou sem o risco de pegar Covid-19, excesso de gente desagrada e atrapalha o consumo.
Da mesma forma, tótens com álcool gel e tapetes que limpam os sapatos significarão higiene e saúde mesmo quando a doença deixar de ser um fantasma.
O tecnólogo Rubens Branchini, diretor-comercial da Dealer Shop, diz que ganhou mercado na pandemia as câmeras termográficas, que identificam em grupos de pessoas aquelas que estão com febre.
Os dispositivos tornam desncessário o uso de termômetros na frente dos estabelecimentos, prática corriqueira nos últimos meses, e não exigem que o consumidor perca tempo parado e forme fila.
“Essa câmera faz a medição a distância e tem uma margem de erro baixa, de 0,3 grau apenas. Ela tanto pode emitir um alerta sonoro quanto avisar o gerente da loja ou o segurança que determinado cliente está com a temperatura alta”, explica Branchini.
Bianchini acrescenta que o sistema pode ser integrado com outros softwares para oferecer serviços extras. Um deles é o de controle do número de pessoas no local.
Lotação máxima
O sistema direct flow (fluxo direto) é colocado em cada uma das portas.
Um painel na frente da loja avisa quantas pessoas ainda cabem no ambiente, autorizando apenas o limite programado. Depois disso, avisa aos consumidores que eles vão precisar esperar mais um pouquinho.
O empresário pode receber informações online sobre a lotação.
A intenção da fabricante do produto é aprimorar o relatório na segunda versão do direct flow, entregando dados mais detalhados do monitoramento como horários em que o local foi mais procurado, quando há mais homens ou mulheres na loja ou quais as vitrines chamam mais a atenção.
Onde está o seu crachá?
Uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese) nos meses de abril e maio com indústrias, distribuidores e prestadores de serviço do Brasil, mostrou que 40% das empresas notaram o aumento da procura por soluções de segurança relacionadas com a prevenção à Covid-19. Segundo o levantamento, entre os produtos mais buscados estão as câmeras termográficas e a tecnologia de reconhecimento facial.
As câmeras que fazem o controle de acesso facial liberam as catracas sem que o funcionário ou convidado precise tocá-la. E, em tempos de pandemia, ainda mede a temperatura e checa se a pessoa está sem febre.
Toda operação demora menos de um segundo e o totem pode atender até 30 pessoas por minuto, evitando filas na entrada. “O terminal armazena até 10 mil faces e possui taxa de reconhecimento de 90% com máscara e 99% sem”, detalha Luciana Cartocci, diretora-executiva da Teleinfo.
Temperatura e gel
A empresa Projetos Especiais, de São Paulo, pôs no mercado uma alternativa que une medição da temperatura e entrega de álcool em gel em um único ponto. Pode ser colocado na entrada de estabelecimentos ou dentro de qualquer espaço que receba público.
Ele conta que seus totens funcionam por sensor de presença, o que evita o contato com as embalagens do álcool em gel. E abrem mão dos pedais, que prejudicariam, segundo o empresário, usuários com deficiência física.
origem: Correio do Povo
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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