O primeiro-ministro Boris Johnson deve detalhar o plano para a luta contra a covid-19 no inverno em uma entrevista coletiva durante a tarde
O governo britânico anunciou nesta terça-feira (14/9) que a partir da próxima semana começará a administrar uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 nas pessoas com mais de 50 anos e nos profissionais de saúde, em previsão de um inverno potencialmente complicado.
“As crianças voltam às escolas, mais pessoas retornam ao trabalho, a mudança da meteorologia significa que podemos ter mais pessoas que ficam mais tempo em locais fechados”, disse, antes de mencionar a possível pressão nos hospitais de outros vírus sazonais como a gripe
O programa de reforço pretende evitar o retorno de restrições sociais e econômicas como as dos três confinamentos decretados no país desde março de 2020, segundo o ministro.
O governo decidiu não impor a vacinação obrigatória para a entrada em locais como casas noturnas e estádios, depois de cogitar a medida.
Porém, em caso de agravamento da pandemia, o Executivo se reserva a possibilidade de retomar algumas medidas como a obrigatoriedade do uso de máscara ou a recomendação para o trabalho de casa.
O primeiro-ministro Boris Johnson deve detalhar o plano para a luta contra a covid-19 no inverno (hemisfério norte, verão no Brasil) em uma entrevista coletiva durante a tarde.
Além de todos com mais de 50 anos, também poderão receber a vacina de reforço as pessoas de 16 a 49 anos com problemas de saúde que as deixam especialmente vulneráveis à doença e os adultos que têm contato direto com pessoas imunodeprimidas, anunciaram as autoridades de saúde.
Trinta dos mais de 66 milhões de habitantes do Reino Unido poderão receber a terceira dose após a aprovação da medida pelas respectivas autoridades de saúde da Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte.
Os especialistas do Comitê Conjunto sobre Vacinação e Imunização (JCVI) recomendaram o uso principalmente de uma dose completa da vacina de Pfizer/BioNtech ou, quando não for possível, meia dose do fármaco da Moderna.
As pessoas que por motivos médicos não podem receber estas vacinas desenvolvidas com a tecnologia de RNA mensageiro serão autorizadas a receber uma dose da mais convencional AstraZeneca/Oxford.
A injeção deve ser aplicada pelo menos seis meses depois da segunda dose.
A campanha britânica teve início em dezembro de 2020 e, desde então, 81% da população com mais de 16 anos está completamente vacinada.
origem: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2021/09/4949428-reino-unido-administrara-3-dose-de-vacina-anticovid-em-pessoas-com-mais-de-50-anos.html
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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