Hospitais e outras instituições de saúde que estão na luta contra o novo coronavírus ganharam mais um inimigo para combater neste período de pandemia. Trata-se dos ataques de ransomware, que impedem o acesso aos sistemas online destes estabelecimentos, exigindo pagamento de resgate para a liberação dos arquivos.
Em comunicado divulgado no último sábado (4), a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) informou ter detectado um aumento significativo no número de tentativas de ataque deste tipo contra organizações envolvidas diretamente nas respostas à covid-19. O alerta foi dado nos 194 países membros.
A Interpol destaca que o uso deste golpe online impede que os profissionais de hospitais e serviços médicos tenham acesso a arquivos e sistemas essenciais para lidar com a doença. Com isso, o trabalho deles fica bastante prejudicado e pode acarretar até mesmo no aumento da quantidade de mortes.
Segundo a organização, os ataques estão se espalhando principalmente por e-mails. Para enganar os destinatários, as falsas mensagens afirmam trazer informações e orientações sobre o coronavírus, supostamente enviadas por agências governamentais. Elas ainda incentivam o receptor a abrir um anexo infectado ou a clicar em um link malicioso.
Prevenção é essencial para evitar os ataques
Para minimizar os riscos de interrupção nos casos de ataque com ransomware, a Interpol está incentivando as instituições de saúde a fazer backup de todos os dados essenciais e o armazenamento deles fora dos sistemas principais.
A organização, que está fornecendo suporte técnico para ajudar a proteger a infraestrutura médica crítica, também afirmou ter coletado uma lista de domínios suspeitos relacionados à covid-19 para análises e avaliações, com o objetivo de tomar novas medidas em breve.
Ela mencionou ainda outras formas de prevenção contra ransomware, que valem para qualquer um, como evitar abrir e-mails e baixar arquivos de fontes desconhecidas nem clicar em links suspeitos. Também é fundamental manter o sistema operacional atualizado, usar programas de segurança como antivírus e criar senhas fortes e exclusivas, trocando-as regularmente.
origem: Portal da Segurança
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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