Zoom: programa para videoconferência vira alvo de golpes na quarentena
Software começou a ser visado por conta da popularidade entre quem faz home office
O software de videoconferência Zoom vem sendo usado como isca para aplicar golpes em quem faz home office durante a quarentena do novo coronavírus. Segundo um levantamento realizado pela empresa de segurança digital Check Point, houve 1.700 novos domínios registrados contendo a palavra “zoom” desde o início do ano, incluindo uma parcela com características suspeitas. A pesquisa também identificou instaladores falsos do programa para Windows.
Os especialistas avaliam que hackers têm aproveitado a crescente popularidade do serviço durante a pandemia de Covid-19. Atualmente, o aplicativo de reuniões detém 20% do mercado global desse tipo de solução. Entre as ameaças estão a instalação de malware para roubar dados do computador e até a interceptação de imagem, áudio e arquivos durante uma conferência.
O registro de domínios parecidos com o original costuma ser um dos passos de uma campanha de phishing. O objetivo é atrair o clique de usuários em sites falsos para forçá-los a ver anúncios, baixar arquivos maliciosos ou entregar dados de login da plataforma ou de redes sociais – o Zoom, vale lembrar, permite entrar com Google ou Facebook.
Alguns endereços podem ter sido registrados pela própria empresa, mas a Check Point detectou um grupo de domínios suspeito contendo erros de grafia aparentemente propositais para enganar usuários menos atentos. Os pesquisadores também encontraram instaladores falsos com o nome “zoom-us-zoom_##########.exe” que apresentam potencial perigo.
origem: TechTudo
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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