Qual a infraestrutura por trás do armazenamento em nuvem?
Entenda como funcionam os grandes servidores configurados em RAID
Armazenamento em nuvem e estrutura física
Diferentemente do que muitos pensam, no cenário de armazenamento em nuvem, assim como no local, os dados são sempre armazenados em infraestrutura física. Entretanto, optando pelo armazenamento em nuvem, esses dados são gerenciados por provedores de serviço em nuvem, geralmente grandes empresas com DATACENTERS próprios.
Em suma, independentemente de qual opção irá escolher para armazenar os seus dados, toda demanda virtual, obrigatoriamente, será comportada por uma estrutura física.
Configurações mais comuns
A configuração dependerá, principalmente, da demanda de cada consumidor. Sabendo disso, as empresas que oferecem esses serviços criam estruturas e oferecem soluções que atendem as principais demandas do mercado. Além disso, utilizam também ambientes virtualizados para testes e homologações, sendo estes mais disruptivos e auxiliando até mesmo a transferência entre homologação e produção.
Independentemente de qual a demanda, no geral, todos os servidores e storages são instalados e configurados em RAID. Todas as configurações RAID são válidas para armazenamento. Abaixo iremos apresentar as configurações mais utilizadas.
Principais configurações RAID:
• RAID 0: Mais utilizados para aplicações que precisam apenas de velocidade e não possuem dados críticos;
• RAID 1: Esta configuração visa a segurança das informações, já que se trata de um espelhamento fiel dos dados;
• RAID 10: Alinhamento entre velocidade e segurança. Velocidade oferecida pela configuração do RAID 0 com a segurança do RAID 1;
• RAID 5 e RAID 6: Ambas oferecem segurança. No caso do RAID 6, suporta a falha de até 2 HDs;
Benefícios da utilização de ambientes em nuvem:
O maior benefício é, com certeza, retirar o peso da administração da uma infra local. Ou seja, a responsabilidade de manter o ambiente funcionando perfeitamente e com redundância (backup) passa a ser da empresa detentora do espaço e não mais do departamento de TI das empresas locais.
Além da administração da infraestrutura, há também significativa redução de gastos com, por exemplo, energia, equipe especializada, licenças de softwares e, por fim, gasto com hardwares.
Benefícios da infraestrutura local:
Pense em uma empresa que o seu maior ativo são os dados, por exemplo, o Google. Imagine se o Google tivesse que manter toda a sua base de dados em ambientes que não fossem o dela ou gerenciada por ela mesmo? Quanto custaria para comprar espaço em nuvem da Microsoft, por exemplo, para suportar toda a carga de dados? Inimaginável, não é mesmo?
Para o Google e para grandes corporações não é viável manter sua estrutura em nuvem, já que isso custaria muito mais caro do que você criar o seu próprio DATACENTER. Por isso, grandes empresas possuem ainda o seu departamento de processamento de dados com infraestrutura local, redundância e até backups em fita magnética.
Sendo assim, ser adepto da infraestrutura local não tem relação com ser ou não ser ultrapassado e sim com o alto custo envolvido para o armazenamento de grandes massas de dados.
Perspectiva técnica
Para saber qual o tipo de armazenamento ideal, é necessária uma análise para ver qual deles será mais vantajoso para o seu negócio. Ambas tecnologias se complementam e cada uma possui seus prós e contras que sempre deverão ser levados em consideração. Entretanto, é importante entender que a infraestrutura local está por trás dos espaços vendidos em nuvem. Independentemente de quem será encarregado do gerenciamento, sua empresa ou uma provedora de armazenamento em nuvem, não tem como fugir de um DATACENTER.
origem: https://olhardigital.com.br/2021/04/08/seguranca/qual-a-infraestrutura-por-tras-do-armazenamento-em-nuvem/
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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