Para organizações grandes e pequenas, negligenciar a segurança cibernética é cada vez mais insustentável.
O Global Cyber Outlook 2023, divulgado esta semana na Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, constatou que a incerteza geopolítica e econômica em todo o mundo está exacerbando a ameaça de ataques cibernéticos potencialmente catastróficos, aumentando o risco para empresas em todos os setores.
Embora tenha havido progresso no reforço da conscientização e preparação para a segurança cibernética, há mais coisas que as empresas podem fazer para aumentar a resiliência, incluindo melhorar a alfabetização cibernética, a comunicação e o compartilhamento de informações.
Risco geopolítico aumenta ameaça cibernética
No ano passado, o risco geopolítico voltou ao centro dos assuntos mundiais, derrubando as cadeias de suprimentos e interrompendo grandes indústrias, desde energia até commodities alimentares. Novas tecnologias também estão evoluindo rapidamente e, com elas, surgem novas vulnerabilidades, que os invasores – alguns dos quais com fortes motivos geopolíticos – geralmente são rápidos em explorar.
Na verdade, a nova perspectiva descobriu que 93% dos executivos de segurança cibernética e 86% de seus colegas de negócios veem o risco de um evento cibernético catastrófico ocorrer nos próximos dois anos como ‘alto’ ou ‘moderadamente alto’. Tais eventos podem incluir, por exemplo, um ataque de ransomware incapacitante ou uma violação de dados confidenciais do consumidor – qualquer um dos quais causaria interrupções em larga escala e seria caro em termos de reputação e financeiramente.
Como observa o relatório, o aumento do risco já levou 50% dos entrevistados a reavaliar os países em que fazem negócios, enquanto outros temem a interrupção dos negócios e danos à reputação como resultado de ataques cibernéticos relacionados à geopolítica.
Operações interconectadas representam novos riscos
O medo de um grande ataque também reflete, em parte, a natureza interconectada das operações atuais. A transformação digital está criando interdependências tecnológicas, cujo tamanho e natureza muitas vezes ainda não foram totalmente compreendidos.
Cada vez mais, os dados e a tecnologia do consumidor são compartilhados entre as cadeias de suprimentos, o que significa que um evento de segurança cibernética pode rapidamente passar de uma organização para outra, bem como além das fronteiras.
A conscientização e o medo do risco de terceiros aumentaram rapidamente no ano passado. Um total de 90% dos entrevistados expressou preocupação com a resiliência cibernética de terceiros, principalmente aqueles que têm conexões diretas ou processam dados de organizações.
Como resultado, o relatório revela que os líderes estão fortalecendo os controles de acesso de terceiros a suas organizações (73%) ou dados (66%) e os tomadores de decisão estão trabalhando para mitigar o risco cibernético. Notavelmente, os executivos de negócios e segurança classificaram como sua maior prioridade incorporar a resiliência cibernética à estratégia de negócios.
origem: https://www.weforum.org/agenda/2023/01/how-to-prioritize-resilience-in-the-face-of-cyber-attacks/
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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