Três dicas para gerenciar os riscos do trabalho remoto
Verificação insuficiente de identidade e gestão inadequada de dados são problemas comuns nos tempos de home office
Em 2020, o trabalho remoto explodiu com o início da COVID-19, bem como o desafio de garantir a produtividade e competitividade das companhias em meio às incertezas.
De acordo com números da Korn Ferry, consultoria global de carreira, durante a pandemia, 85% das empresas no país adotaram o modelo de trabalho home office. O percentual foi obtido em pesquisa realizada junto a 170 empresas em novembro de 2021.
Embora o trabalho remoto tenha sido necessário e bem-sucedido, ele precisava de soluções que permitissem que funcionários compartilhassem e acessassem seus arquivos de qualquer local.
Para administrar essa rápida adoção do trabalho remoto, os departamentos de TI tiveram que acelerar seus planos de desenvolvimento e computação em nuvem.
De acordo com Marcos Gaspar, District Manager da NetApp Brasil, outros projetos ficaram em segundo plano enquanto as equipes implementavam rapidamente ferramentas de colaboração virtual, como Microsoft Teams, Zoom e Google Meet, assim como serviços de compartilhamento de arquivos.
“Como resultado dessa mudança para o trabalho remoto, que teve início na pandemia da Covid-19, o mercado de software de colaboração gerará cerca de US$ 20,8 bilhões até 2026”, afirma.
Segundo Marcos Gaspar, essas vulnerabilidades custam caro em termos de tempo, valor da marca e perspectivas de relações públicas. “O custo médio de uma violação de dados agora é de US$ 4,35 milhões, um aumento de 12,7% em relação a 2020. Para organizações que usam a nuvem para colaborar remotamente, a necessidade de protocolos de segurança cibernética intensificados é crítica”, ressalta.
Diante desse dilema, o executivo compartilha três dicas para auxiliar o gerenciamento de riscos do trabalho remoto que devem ser adotadas por qualquer empresa:
1 – Solicite autenticação de segurança multifatorial: atualmente apenas login e senha não garante a segurança do usuário, é necessário que essa verificação seja mais profunda, principalmente no ambiente corporativo. O ideal é que a autenticação de segurança aconteça em vários níveis, com a solicitação de códigos de verificação SMS, código enviado por e-mail ou até verificações mais complexas como biometria e aplicativos de autenticação.
2 – Foque na visibilidade dos dados: com melhor visibilidade do ambiente em nuvem e ativos, maior a possibilidade de resolver configurações incorretas, problemas de arquitetura e gerenciamento insuficiente. Por sua vez, corrigir esses problemas pode ajudar a evitar as vulnerabilidades que podem levar à violação de dados, sequestro e ameaça internas.
3 – Priorize a correção com as recomendações certas: apenas visualizar o seu ambiente não é suficiente. Alguns serviços nas nuvens possibilitam uma melhor visualização e gestão de dados, como, por exemplo, o Spot Security da NetApp.
A tecnologia do Spot Security fornece visibilidade e ações priorizadas, determinando automaticamente a exposição de cada recurso de nuvem e expondo ameaças críticas de segurança com base em seu potencial impacto para a organização. Essas ações automatizadas reduzem a fadiga de alerta e mantêm a infraestrutura de nuvem segura e as equipes de operações eficientes. Dessa forma, permite observar apenas o que é relevante.
Todas essas ações de prevenção combinadas garantem que as companhias estejam mais preparadas diante de ataques cibernéticos.
origem: https://revistadigitalsecurity.com.br/seguranca-na-nuvem-tres-dicas-para-gerenciar-os-riscos-do-trabalho-remoto/
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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