Quando desenvolver um plano de segurança para sua empresa
As empresas estão redobrando seus esforços para manter seus rendimentos e conseguir superar momentos de adversidade. Nesse ponto, as estratégias não estão restritas apenas às ações que visem ganhos, mas também aqueles que evitem perdas e que mostrem o preparo e a estabilidade da empresa. Por esse motivo, a adoção de um plano de segurança tem se tornado essencial para que as instituições consigam proteger seus ativos contra situações de risco, ao implementar medidas visando a prevenção.
Ainda que haja muito a se fazer nessa área, principalmente por se tratar de um setor dinâmico e em constante evolução, a gestão de segurança já é compreendida como um processo multidisciplinar que se traduz em uma governança qualificada, integrando profissionais altamente capacitados, tecnologias de ponta e inteligência estratégica, com planos permanentes de educação e cultura institucional.
Nesse artigo você vai descobrir quando é necessário desenvolver um plano de segurança para sua empresa e como ele pode oferecer um diferencial competitivo frente à concorrência.
Quando ela for de grande, médio e até de pequeno porte
Não importa qual seja o tamanho da sua empresa: fazer um plano de segurança é essencial para garantir a proteção de seus ativos e pode ainda representar uma grande vantagem perante seus concorrentes, já que o desempenho financeiro está diretamente relacionado ao nível de integração e coordenação entre as funções de risco, controle e conformidade. Segundo um estudo realizado pela Ernst & Young, as instituições com melhor desempenho adotaram, em média, duas vezes mais iniciativas de gestão de riscos que aquelas com desempenho inferior.
Quando for necessário reduzir custos
Além de garantir uma vantagem competitiva, um plano de segurança organizacional também influencia diretamente na redução de custos com sistemas de monitoramento e, é claro, ao minimizar os riscos de perdas e danos patrimoniais.
Ao implementar este tipo de processo é possível identificar quais são as prioridades de segurança de uma empresa, prever situações adversas e agir de maneira eficaz para tratar esses tipos de evento. Assim, consegue-se reduzir significativamente os prejuízos financeiros, preservar a credibilidade da empresa e, ao mesmo tempo, otimizar as soluções de monitoramento, evitando gastos em excessos e implementando um sistema mais objetivo.
Quando a possibilidade de perda do seu patrimônio é crucial para o negócio
Quanto vale um cartão de memória de 8 Gb? Dentro do contexto de uma empresa, mesmo que pequena, provavelmente pouco. Mas e se nesse cartão estiverem dados estratégicos e confidenciais do seu cliente ou as fotos do evento corporativo dele? Nesse momento, a percepção de valor passa a ser outra.
Ao longo da nossa atuação, observamos no mercado uma grande procura das grandes corporações para criar ou otimizar o seu plano de segurança. Porém, essa postura não deve ser um privilégio apenas das grandes indústrias ou obras. Uma agência de fotografia ou uma unidade de uma joalheria – por exemplo – possuem, ambas, um patrimônio de alto valor, que pode ser até mesmo intangível. Proteger esses bens deve ser prioridade.
Quando há um grande fluxo de pessoas
Independente do porte da sua empresa, quando há um grande número de pessoas entrando e saindo, existe um risco iminente para organização. Quando a empresa possui poucos funcionários e trabalha com um número reduzido de fornecedores e clientes, é provável que todos se conheçam. Mas quando o fluxo de pessoas é alto, esse controle informal torna-se impossível. Um grande tráfego de pessoas aumenta a possibilidade de que indivíduos mal intencionados acessem a sua organização sem grandes dificuldades. Nesse cenário, um plano de segurança que ao menos contemple o controle de acesso se faz necessário.
Não espere acontecer um incidente
Muitas empresas só percebem a real criar e implementar um plano de segurança no momento em que sofrem algum roubo, furto, desastre ou até em casos de corrupção interna. Porém, ao tomar a decisão de procurar uma postura de se precaver é possível evitar prejuízos à companhia e corrigir as falhas de segurança.
Para que seja eficaz, cada instituição deve desenvolver uma política de segurança própria, incluindo um planejamento de declaração de apoio de segurança, prevenção de incidentes, e a implementação de procedimentos de resposta. Assim, todas os setores de uma empresa devem estar envolvidos na elaboração tanto política e de atuação do plano de segurança.
Origem: http://revistasegurancaeletronica.com.br/quando-desenvolver-um-plano-de-seguranca-para-sua-empresa/
Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
GuiadoCFTV
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