Novo sistema quântico é o mais rápido da IBM e deve estar disponível para clientes já em outubro.
A IBM promete disponibilizar o Q Network, um novo computador quântico de 53 qubits em outubro. O sistema chega com o dobro de potência que já existe em outros computadores quânticos da marca e será oferecido para que os usuários possam acessar uma plataforma, que usa conceitos da física quântica para processar e armazenar dados.
Os Computadores Quânticos, como o novo sistema da IBM e também das ‘rivais’ Google e Microsoft prometem revolucionar a tecnologia da informação, com a oferta de uma capacidade de trabalho inalcançável pelos sistemas de computadores convencionais, que usam lógica binária para processamento.
Equipados com bits quânticos (qubits), o supercomputador usa esta medida de capacidade em seu novo sistema. A lógica é simples: quanto mais qubits o computador oferecer, maior será a sua capacidade de processamento. No momento, o Bristlecone do Google, com 72 qubits e o IonQ, com 79 qubits, são os recordistas. O Q Network se juntará a uma rede crescente de máquinas deste tipo, fabricadas pela IBM: são cinco computadores de 20 qubits, um de 14 e outras quatro unidades com 5 qubits.
Ao contrário da máquina do Google, que destina seus sistemas quânticos a experimentos científicos e pesquisas, a IBM vai permitir que clientes usem a plataforma, para realização de cálculos e simulações que seriam inviáveis em computadores normais, por exemplo.
Assim como em outros sistemas quânticos, o Q Network aplica a ideia de superposição, onde dados podem assumir mais de um estado ao mesmo tempo: enquanto o desktop comum processa dados de maneira binária, o supercomputador resolve equações a partir de operadores lógicos, determinados em 0 ou 1, sim e não. O sistema quântico funciona com um conceito diferente, onde esses operadores podem ser sim, não ou as duas coisas ao mesmo tempo. Esta característica possibilita a resolução mais rápida de tarefas complexas
Embora venha avançando, a computação quântica ainda é experimental e se destina a um conjunto reduzido de aplicações que, em sua maioria, tem caráter científico. No momento, computadores quânticos consomem muita energia, ocupam muito espaço e frequentemente precisam trabalhar em temperaturas extremamente baixas. Mesmo sendo mais ‘poderoso’ do que um computador normal, a margem de erro do novo computador da IBM é maior do que a encontrada em desktops de uso cotidiano.
Origem: TechTudo
Sirlei Madruga de Oliveira
sirlei@guiadocftv.com.br
Guia do CFTV
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