Com a promessa de ser a máquina mais rápida do mundo, a Meta (ex-Facebook) anunciou em 24 de janeiro deste ano o AI Research SuperCluster (RSC). O supercomputador — que funciona como uma espécie de data center inteiro — de Inteligência Artificial (IA) terá a capacidade de realizar quintilhões (um quintilhão é o número 1 acompanhado de 18 zeros) de operações por segundo.
Para entender um pouco mais sobre o projeto, o TecMundo conversou com Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para a América Latina.
Marcio explica que o supercomputador, que está sendo construído, terá 760 componentes Nvidia DGX A100 (que é o sistema universal para todas as cargas de trabalho de IA) como seus nós de computação. Eles incluem um total de 6.080 GPUs Nvidia A100 conectadas em uma rede Nvidia Quantum 200Gb/s InfiniBand para fornecer 1.895 petaflops de desempenho TF32
No caso do RSC, o poder dele equivale ao processamento e velocidade de cerca de 100 mil computadores comuns juntos. Do início da ideia, passando pelo planejamento e o começo dos trabalhos, o projeto levou apenas 18 meses.
“A Nvidia já tinha desenhado supercomputadores do tipo em 2016, só que o RSC é o projeto com a maior instalação de DGX do mercado. Quase toda a nossa linha de produção da DGX foi alocada nesse projeto, o que mostra o tamanho e importância que esse supercomputador terá para a indústria”, argumenta Aguiar.
Para que vai servir o RSC?
O executivo da Nvidia lembra que um dos objetivos da supermáquina da Meta é desenvolver novas soluções para o metaverso. O conceito virou central para o negócio da empresa, tanto que se transportou para o novo nome da holding.
De acordo com a companhia comandada por Mark Zuckerberg, com o RSC será possível treinar mais rapidamente modelos que usam sinais multimodais para determinar se uma ação, som ou imagem é nociva ou benigna para a comunidade que está utilizando os ambientes virtuais.
Além de ajudar na formalização do tão falado metaverso, o equipamento da Meta irá utilizar todo o seu poder de processamento para revolucionar o chamado “processamento de linguagem natural”, que é uma área que estuda os problemas da geração e compreensão automática de línguas humanas.
“Nós estamos interagindo com dispositivos, redes sociais e plataformas de forma cada vez mais natural, então é preciso treinar os frameworks [linguagens de programação] para que seja cada vez mais fácil que os equipamentos consigam entender não somente a nossa voz, mas imagens, textos e vídeos”, pontua Aguiar.
Além de ajudar na formalização do tão falado metaverso, o equipamento da Meta irá utilizar todo o seu poder de processamento para revolucionar o chamado “processamento de linguagem natural”, que é uma área que estuda os problemas da geração e compreensão automática de línguas humanas.
origem: Supercomputador da Meta: diretor da Nvidia explica o projeto de IA – TecMundo
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
Avalie esta notícia, mande seus comentários e sugestões. Encontrou alguma informação incorreta ou algum erro no texto?
Importante: ‘Todos os Conteúdos divulgados decorrem de informações provenientes das fontes aqui indicadas, jamais caberá ao Guia do CFTV qualquer responsabilidade pelo seu conteúdo, veracidade e exatidão. Tudo que é divulgado é de exclusiva responsabilidade do autor e ou fonte redatora.’
Quer enviar suas notícias? Envie um e-mail para noticias@guiadocftv.com.br