Empresas investem em tecnologias sem toque para mundo pós-coronavírus
Uma atitude antes automática – apertar o botão para abrir a cancela do estacionamento do supermercado – virou, no mundo pós-coronavírus, operação complexa. Fazer o quê? Achar um papel para não tocar onde vários dedos possivelmente contaminados já passaram ou dispensar a proteção e lambuzar as mãos de álcool em gel logo depois? Para evitar esse dilema, redes de supermercados começaram a substituir botões por tecnologias de aproximação, que excluem o toque. É um exemplo de escolhas tecnológicas – às vezes, simples e baratas, outras caras e complexas – que as empresas terão de fazer a partir de agora.
A corrida pela adoção de novas tecnologias se intensificará à medida que as mortes pelo coronavírus no Brasil atingirem novos picos, diz Heitor Salvador, presidente da empresa de segurança corporativa SegurPro.
Entre os projetos em andamento, diz o executivo, estão soluções simples, como adaptação de antigas câmeras de segurança para medição de distância entre funcionários, até a substituição de inteiros sistemas de identificação por digital por tecnologias de reconhecimento facial.
Ele garante que é possível programar as câmeras para reconhecer pessoas mesmo quando elas usam máscaras para se protegerem da covid-19.
Entre as empresas que já investiram em tecnologias sem toque estão a Petrobrás e a Vale. A mineradora adquiriu câmeras térmicas capazes de identificar, em um grupo de trabalhadores iniciando um turno em uma mina, um indivíduo com febre. Os equipamentos fazem parte de um lote de 86 câmeras térmicas compradas por R$ 7,5 milhões. As câmeras são capazes de identificar as variações de temperatura – e colorir a silhueta do funcionário potencialmente doente.
Segundo Juliano Dantas, gerente do centro de pesquisa da estatal (Cenpes), a tecnologia sem toque – ou low touch, em inglês – é uma “preocupação central”. A companhia analisa seus processos para evitar que superfícies sejam tocada por um grande número de pessoas. “Isso começa pelas catracas”, diz Dantas.
origem: Portal da Segurança
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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