Imagine a seguinte situação: você está em casa, tranquilo, quando recebe uma ligação da polícia informando que tentaram invadir a sua empresa. A polícia informa que nada foi levado, mas pede o conteúdo das câmeras para que os responsáveis sejam identificados. Ao conferir o disco rígido onde as imagens ficam guardadas, porém, vem a ingrata surpresa: nada foi gravado.
O quadro assustador é mais comum do que se imagina. Embora a adoção de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) tenha se tornado algo normal em boa parte dos estabelecimentos brasileiros, nem todos os empresários tratam do assunto com o rigor necessário.
Talvez um dos principais problemas seja justamente a escolha errada do HD. “Tão importante quanto a seleção da câmera é o meio de armazenamento das imagens geradas. Os gravadores digitais de vídeo, também conhecidos como DVR ou NVR, devem conter, instalado internamente, um disco rígido próprio para o uso em segurança eletrônica”, explica Ronney Amorim, responsável pela linha de discos rígidos na Intelbras.
O problema ocorre quando, em vez de adotar uma solução especificamente preparada para aquela finalidade, opta-se por um modelo convencional. Sai mais barato, mas o HD desenvolvido para uso em computadores não está preparado para operar em sistemas de vigilância.
É só parar para pensar: em uma empresa, o disco rígido comum geralmente fica ligado durante cerca de nove horas, passando as outras 15 descansando. Já a versão para CFTV precisa rodar, de forma ininterrupta, durante as 24 horas dos sete dias da semana. Aplicando essa carga volumosa de trabalho ao HD comum, a pessoa que estiver confiando no circuito de vigilância precisa contar com a sorte para que a aparelhagem não deixe de funcionar.
E não é só a questão do tempo de uso que conta. Tome-se como exemplo o HD WD Purple, vendido pela Intelbras. Ele grava mais rápido para evitar que os quadros de imagens sejam perdidos, tem baixo consumo de energia e de vibração, além de fazer pouco barulho. Disponível em versões com 1 TB, 2 TB, 3 TB, 4 TB e 6 TB, vem com três anos de garantia, o que significa que a empresa atesta que o produto suporta essa maratona de gravações por, pelo menos, 1.095 dias.
“É muito importante que o profissional ofereça a capacidade e a solução correta ao seu cliente para evitar futuros transtornos, como a gravação perdida de uma câmera em um momento crucial ou um sistema de CFTV apenas como ‘efeito placebo’. Com segurança não se brinca”, alerta a empresa.
origem: http://olhardigital.uol.com.br/solucoes_corporativas/noticia/escolher-o-hd-errado-pode-transformar-sua-seguranca-em-dor-de-cabeca/50575
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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