A troca do porteiro por um sistema de portaria remota é a realidade dos condomínios que apostam na tecnologia em busca de mais segurança
Com altos índices de assaltos e furtos a residências, empresas especializadas em segurança eletrônica ganham cada vez mais espaço por surgirem como alternativa. De 2014 a 2018, o Sistema de Informações Criminais (Infocrim) aponta que apenas no estado de São Paulo, foram registrados, em média, 12 mil casos por ano de furtos e roubos a casas e condomínios.
Segundo dados de um levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), a instalação e o gerenciamento de portarias remotas já representam até 20% do volume de vendas de 67% dos entrevistados e 11% das empresas já trabalham exclusivamente na oferta de portaria remota, apontando que a expectativa de crescimento para o este ano deve superar 30%.
Custo é uma questão relevante para a troca, algumas empresas chegam, inclusive, a aproveitar o funcionário antigo do local e treiná-lo para lidar com o sistema remoto. “Condomínios que trocam o sistema e investem nessa tecnologia podem gastar até 1/3 do valor comparado ao serviço anterior, mas, para tanto, é necessário um estudo sobre o local que vise reduzir os custos ao mesmo tempo em que eleve a segurança”, comenta Walter Uvo, especialista em tecnologia da MinhaPortaria.com.
Para elevar a segurança de funcionários e moradores, há inúmeros motivos para justificar o porquê de muitos condomínios estarem aderindo à esse sistema. Sendo basicamente uma portaria sem porteiro, acaba sendo esta também uma das razões para a substituição do profissional por uma central de monitoramento, pois exclui a possibilidade de ele estar exposto a situações de risco.
Há uma gama de serviços que podem ser contratados para garantir a segurança, entre eles, equipamentos eletrônicos, como alarmes e câmeras de vigilância. “Com a biometria, o acesso ao condomínio passa a ser mais controlado, pois o sistema reconhece e armazena os dados da pessoa para acesso ao condomínio, ou seja, as informações são enviadas para a central, que armazena as datas e dados sobre quem entra e sai”, detalha Walter Uvo.
A tecnologia na palma da mão é outro diferencial, pois com um aplicativo no smartphone, o próprio morador pode fazer solicitações no sistema como: cadastrar visitantes, acessar as câmeras do condomínio e ativar o botão de emergência/pânico. Para autorizar a entrada de estranhos no local, o morador gera um código QR e o envia ao visitante, o que gera mais confiança de que a entrada foi realmente autorizada.
O cenário das portarias remotas está concentrado nas regiões Sul e Sudeste, segundo a pesquisa. Embora haja resistência por parte de moradores quando a administração discute a troca do sistema, ao conhecer as vantagens da portaria remota e de outros serviços tecnológicos de monitoramento, é possível compreender que há opções além do tido como convencional para elevar a segurança do imóvel, evitando que este bem não seja violado e desvalorizado.
origem: Segs
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
sirlei@guiadocftv.com.br
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