Turbinada por milionárias verbas federais, Região Metropolitana resolve se unir para frear a violência.
Incomodados com o número cada vez maior de pessoas batendo às suas
portas apelando por mais segurança, as prefeituras da Região
Metropolitana resolveram reagir.
Apesar de a Constituição
atribuir a função ao Estado, os municípios começaram nos últimos meses
um movimento para unir forças e criar um "frentão" para deter o avanço
da criminalidade. A Grande Porto Alegre detém a amarga realidade de
concentrar 53% dos homicídios e 80% dos roubos de veículos neste ano.
O
combustível para essa arrancada é o Programa Nacional de Segurança
Pública com Cidadania (Pronasci), a nova mina de recursos para o setor
por destinar volumosas verbas direto às cidades. Para o Rio Grande do
Sul, o Pronasci prevê para este ano o aporte de R$ 20,5 milhões para 12
prefeituras — 11 delas na Região Metropolitana.
Com os cofres
reforçados, as administrações, por meio da Associação dos Municípios da
Região Metropolitana da Grande Porto Alegre (Granpal), ganham fôlego
para melhorar a integração de suas ações pró-segurança e fazer render
cada centavo. A presidente da Granpal, Sandra Silveira (PTB), prefeita
de Esteio, projeta a organização de um consórcio intermunicipal que
possibilitará diminuir a burocracia e reduzir os valores em licitações,
como as câmeras de segurança, por exemplo.
—
Os nossos limites territoriais são tênues, e os problemas perpassam de
um para outro. A solução para isso está no conjunto. O consórcio
auxiliará no gerenciamento e também abrirá a alternativa de buscar
recursos externos, são só dos governos — diz.
Origem: Zero Hora
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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