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Empresas do setor de segurança investem em tecnologia para crescer

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Mercado está em expansão neste ano.Movimentação do setor em 2010 alcançou US$ 1,5 bilhão, diz associação. O mercado de segurança está crescendo em 2011 e as empresas do setor investem cada vez mais em tecnologia para aumentar as vendas.
Uma das novidades do setor de segurança eletrônica é oferecida pelo empresário Albano Lopes que, há dois anos, abriu uma loja especializada em câmeras para circuito fechado de TV. Com o serviço oferecido por Lopes, basta acessar a internet pelo celular e as imagens das câmeras de segurança podem ser monitoradas a qualquer hora pelo cliente. É possível, ainda, escolher entre 6 tipos de câmeras com imagens analógicas e digitais.Para abrir a empresa, o investimento foi de R$ 40 mil. O empresário comprou equipamentos e montou um escritório onde funciona um showroom para os clientes.Um sistema completo, com câmeras analógicas, custa a partir de R$ 5 mil. Se o equipamento for digital, o valor é 3 vezes maior. “O cliente tem buscado cada vez mais segurança, tecnologia, qualidade e serviços. Não só um produto que ele compra num balcão e se der algum problema ele não tem assistência técnica, não tem suporte”, diz Lopes.
 
O faturamento médio da empresa é de R$ 20 mil por mês. Do total, 80% dos serviços feitos pelo empresário Albano Lopes estão em condomínios residenciais. Em um deles, por exemplo, as câmeras estão instaladas em locais de grande movimentação, como nos portões de entrada, no acesso às garagens e na portaria.O cliente tem buscado cada vez mais segurança, tecnologia, qualidade e serviços".Todas as imagens captadas pelo circuito interno de TV podem ser vistas pelos moradores de dentro dos apartamentos, em tempo real.Para isso, basta sintonizar o canal para acompanhar as 16 câmeras de segurança espalhadas pelo condomínio. O investimento foi de R$ 10 mil e trouxe tranquilidade aos moradores. 
 
Câmeras, alarmes e monitoramento
A empresa de William Monteiro, um outro exemplo, instala câmeras, alarmes, cerca elétrica e monitora imagens.Dois funcionários trabalham na central. As imagens chegam de 50 clientes entre empresas, residências e condomínios. Tudo é acompanhado em monitores, 24 horas por dia.O empresário entrou no setor de segurança há dois anos. Ee começou o negócio com R$ 15 mil. Em pouco tempo de mercado, a empresa cresceu 200%. Para se destacar entre os concorrentes, o empresário investiu em tecnologia usada na transmissão das imagens.“A gente tem três modelos de transmissão. São transmissões via linha telefônica convencional, via GPRS, que é uma transmissão parecida com a que a gente tem hoje para celular, uma transmissão de dados, e via internet”, diz Monteiro.Hoje, o faturamento é de R$ 100 mil por mês. Os serviços de monitoramento por vídeo representam 40% do faturamento. “A gente tem um índice de qualidade em instalações muito grande (…). Crescemos 20% acima do mercado no último ano”, revela o empresário.Em um condomínio em São Paulo, que é cliente do empresário, foram instalados portões automatizados e cerca elétrica. Nos muros, 128 câmeras. Um investimento de R$ 200 mil.“São 308 apartamentos, 15 mil metros quadrados de área onde a gente precisava de uma cobertura de segurança e, ao mesmo tempo, tivesse possibilidade de reorganizar e tornar a vida dos condôminos no mínimo tranquila”, diz o síndico Rildo Alves.
De acordo com a presidente da Abese, Selma Migliori, a movimentação do setor em 2010 alcançou US$ 1,5 bilhão.
 
Vigilância
Outra empresa, também de São Paulo, que trabalha com locação de geradores e ar condicionado, também usa o sistema de segurança por vídeo instalado por Monteiro.A vigilância é feita por 40 câmeras que monitoram a portaria, a entrada e saída de caminhões e o pátio de equipamentos. “Com o monitoramento, a gente consegue inibir o pessoal de furto, roubo e também a gente consegue monitorar os funcionários aqui dentro”, diz João Rafael Girão, encarregado de TI.De acordo com a presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistema Eletrônico de Segurança (Abese), Selma Migliori, a movimentação do setor em 2010 alcançou US$ 1,5 bilhão. “Com a regulamentação do nosso segmento, que é um trabalho que nós estamos buscando, que cresça em média 20% daqui pra frente”, diz.
 
 
Portal G1 –PME/SP – 06/03/2011; Portal Intelog?SP – 06/03/2011
 
 
Origem: http://www.abese.org.br/

 
 
Engº Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
Editor do Guia do CFTV

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