De acordo com dados do IV ESSEG (Estudo do Setor de Segurança Privada), elaborado pela Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), em 2013 foram registradas 2.392 empresas legalizadas de prestação de serviço de vigilância patrimonial privada e transporte de valores, um número 4,8% superior ao registrado em 2012. Desse total, 43% estão da região Sudeste. Para cada uma dessas empresas, existem de 3 a 4 clandestinas.
O dado é preocupante e, como uma maneira de reduzi-lo por meio da conscientização, a Fenavist lançou a campanha Diga não à clandestinidade. Com apoio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a ação conta com selo personalizado e carimbo comemorativo para disseminar a importância da contratação de empresas de segurança patrimonial credenciadas pela Polícia Federal.
A iniciativa busca alertar que, ao contratar uma empresa clandestina, o cliente não apenas se expõe ao risco de perder bens materiais, como também vidas. A imagem do selo Diga não à Clandestinidade apresenta uma oposição entre a contratação regular de uma empresa idônea com profissionais qualificados – preparados para o exercício de sua função e fiscalizados pela Polícia Federal -, e a de empresas clandestinas, que geram perigo ao contratante e a toda a sociedade, empregando funcionários sem qualificação profissional ou técnica.
Dados do IV ESSEG também mostram que o Brasil possui 700 mil vigilantes regularmente formados, sendo praticamente metade na região Sudeste. Para cada vigilante legal, estimam-se quatro ilegais. De acordo com Renata De Luca, diretora de recursos humanos da Security Vigilância Patrimonial, parceira da campanha, a formação de um vigilante é bastante rigorosa e inclui conhecimento de legislação, educação física, informações completas do exercício da profissão e avaliação psicológica, além de uma reciclagem obrigatória a cada dois anos. “Um profissional sem esse preparo pode representar um risco, uma economia que poderá custar muito caro para quem contrata esse serviço”, afirma.
A campanha vem somar ao trabalho desenvolvido contra a clandestinidade, uma missão contínua já que o serviço de segurança patrimonial exige profissionalismo e empresas sem credenciamento não somente são despreparadas para atuar, como denigrem a imagem do mercado. “Este é um serviço extremamente necessário nos dias atuais, mas sabemos que atuamos em um mercado competitivo e que a vigilância patrimonial no Brasil é onerosa, favorecendo a clandestinidade, além da volatilidade das empresas”, declara Erasmo Prioste, diretor comercial da empresa.
Engº Marcelo Peres mpperes@guiadocftv.com.br Editor do Guia do CFTV
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