A biometria já existe há muito tempo, mas temos que dizer que a popularidade desse sistema passou a crescer muito nos últimos tempos
Conforme a tecnologia fica mais avançada e os aparelhos – sejam computadores ou smartphones – se tornam mais vitais e funcionais no nosso cotidiano, uma preocupação também cresce: como garantir a segurança dos dados contidos nesses dispositivos? Pela forma como as grandes empresas do setor têm trabalhado essa questão, parece que o futuro da segurança virtual será os leitores de impressão digital.
Apesar de existir desde os anos 70 e já ser presente no Brasil nos anos 2000, a biometria (habilidade de máquinas reconhecerem pessoas através de características físicas) passou a ser mais popular e conhecida pelo grande público consumidor quando foi inserida em smartphones. Famosas marcas do segmento possuem aparelhos que incorporam a leitura de digitais como ferramenta de segurança, prometendo trazer mais praticidade e tranquilidade para os donos de celulares.
Essa tecnologia trabalha com dois processos distintos. Primeiro, através de leitores ópticos, scanners, sensores de sinais elétricos e foto-sensíveis, o aparelho salva uma cópia da impressão digital do usuário. Então, sempre que o dono do dispositivo for utilizá-lo e tocar o leitor, este irá analisar o dedo e comparar a impressão digital com a imagem salva. Caso elas combinem, o smartphone é desbloqueado.
Através desses componentes microeletromecânicos, é possível implementar essa tecnologia em aparelhos portáteis sem influenciar no design e usabilidade dos dispositivos. Além dos eletrônicos que já possuem esse leitor acoplado – como modelos de celulares e computadores -, também é possível adquirir um leitor de digitais externo.
Uma das principais vantagens desse sistema, segundo as empresas, é justamente proporcionar uma maior segurança, já que ele se vale da característica única das impressões digitais. Não há no mundo duas pessoas com as mesmas digitais – nem mesmo gêmeos idênticos. Isso, em teoria, tornaria muito mais difícil para alguém acessar os arquivos e utilizar o aparelho de um usuário sem o seu consentimento.
Além disso, outro ponto positivo da leitura de digitais está na praticidade. Ao usar o dedo para desbloquear os aparelhos, o usuário não precisaria mais inventar e decorar senhas mirabolantes para garantir a segurança do seu aparelho – essa característica é especialmente apreciada por aquelas pessoas mais esquecidas.
Porém, nem tudo é perfeito: muitos especialistas apontam falhas básicas no sistema dos leitores de digitais. O principal seria a facilidade com a qual eles poderiam ser enganados. Hackers afirmam que, editando uma foto em alta resolução das mãos de um usuário, é fácil burlar o sistema de segurança. Isso porque a principal falha dos leitores de digitais está atualmente em não reconhecer a superfície e a textura dos dedos, levando em conta apenas o padrão visual das digitais. Por isso, seria possível desbloquear o aparelho com uma foto plana.
No entanto, é uma situação que pode mudar muito em breve. Pesquisadores da Universidade da Califórnia desenvolveram um leitor de digitais com um grande avanço: ele teria a capacidade de analisar os dedos do usuário de maneira 3D, ou seja, não apenas avaliando o padrão visual das digitais, mas também a constituição do dedo como um todo.
O grande diferencial que possibilita esse avanço é a utilização de um sensor ultrassônico que realiza justamente a função de escanear o relevo da impressão digital e também o tecido logo abaixo da pele. Caso grandes empresas passem a investir nesse tipo de sensor, a tendência é que o futuro da segurança eletrônica passe cada vez mais pela biometria.
origem: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/leitores-de-impressao-digital-como-estao-revolucionando-a-seguranca/89759/
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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