A arte de rastrear impressões digitais
O perito chega à cena do crime, abre uma maleta 007, fotografa as impressões digitais e as transfere para o notebook.
Um programa de computador confronta as informações com um banco de dados em busca do suspeito. Capítulo do seriado CSI? Não, cena real. O método de biometria desenvolvido pelo paulista Iron Calil Daher foi aprovado pela polícia federal americana, ganhou prêmios e hoje é utilizado em quarenta países. Há aplicações para muito além da tecnologia forense – na Índia é usado na distribuição de alimentos em um programa semelhante ao Bolsa Família e no cadastro de motoristas. Na Colômbia, é empregado no sistema de previdência.