PM de SP começa a usar tablets em viaturas na capital
Cerca de 3 mil veículos da polícia já estão usando os aparelhos para tarefas como consulta de bancos de dados e registro de BO.
A Polícia Militar de São Paulo começou a usar tablets em viaturas na capital paulista para auxiliar suas tarefas desde a última semana, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. A partir dos computadores de telas sensíveis ao toque, que ficam presos no vidro dianteiro, sobre o painel, os policiais podem consultar bancos de dados criminais e civis, registrar boletins de ocorrências, fazer anotações e relatório e ainda enviar informações aos seus respectivos comandos. Além disso, os aparelhos possuem GPS e receberam localizadores automáticos de viaturas (AVL), tecnologia que permitem que as unidades de comando acompanhem, em tempo real, a movimentação dos veículos.
Tela de 7" e sistema Android
Segundo a Secretaria de Segurança, os tablets já equipam cerca de 3 mil viaturas da PM em São Paulo. Os aparelhos chamados de i-MXT são da fabricante brasileira Maxtrack, de Minas Gerais e rodam o sistema Android (versão não especificada) e possuem tela de 7 polegadas.
Entre seus recursos, destaque para o processador de 800 MHz, 512 de memória RAM, conexões Wi-Fi e 3G, câmeras frontal e traseira, e portas USB e HDMI. O produto pesa 650g e tem dimensões de 192mm por 128mm por 30mm.
R$23 milhões
O plano da Secretaria é que no futuro toda a frota da Polícia Militar de quatro rodas tenha o tablet. Até o final do ano, todas as 11 mil viaturas de quatro rodas da PM receberão o gadget. Ao todo, o governo paulista investiu 23 milhões de reais na compra de 16,5 mil tablets, sendo que parte deles será utilizada para o policiamento com motocicletas. Ainda em agosto, as 39 cidades da região metropolitana de SP receberão os tablets. Já em outubro será a vez das viaturas do interior. “Será uma média de mil (tablets) por mês”, afirma o chefe do Centro de Processamento de Dados da PM e um dos idealizadores do projeto, o coronel Alfredo Deak.