Criado e tornado obrigatório pela PF (Polícia Federal) no final do ano passado já para a Copa das Confederações, o curso para agentes de segurança de grandes eventos não ficou pronto a tempo.
Assim, os seguranças da FIFA (ou ‘stewards’) que trabalham no mundial de futebol em curso no país não contam com a formação definida como obrigatória pelo governo para este fim. Os seguranças da Copa das Confederações recebem treinamento da FIFA para orientar o público e resolver situações de conflito sem violência, por exemplo. Também são contratados junto a empresas de segurança e possuem formação prévia de vigilante. Apesar disso, em novembro de 2012 a PF e o COL (Comitê Organizador Local) da Copa de 2014 anunciaram que todos os agentes de segurança privados que fossem trabalhar na Copa das Confederações, na Copa de 2014 e nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 deveriam fazer o curso especial, com 50 horas de duração. “É um curso que foca mais no tratamento com o público, com disciplinas de direitos humanos, que é uma nova forma de conduta e atuação dos vigilantes que queremos ter no Brasil”, afirmou na ocasião o coordenador geral de segurança privada da PF, Clyton Eustáquio Xavier. Em março, o UOL revelou que nem o treinamento dos instrutores para passar o curso aos seguranças havia começado, e que não haveria tempo da formação ser feita para a Copa das Confederações. Os cursos de segurança privada são ministrados por instituições de ensino particulares, mas o currículo, regulamentação e fiscalização ficam a cargo da PF, que supervisiona a formação de vigilantes.
origem: http://www.portaldaseguranca.com.br/noticias.php?artigo=807
Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
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