As comunicações de segurança pública estão experimentando um claro processo de transformação. O estudo revela cinco tendências chave que parecem estar tendo seu impacto sobre agências de todos os tamanhos. Esses indicadores mostram determinadas mudanças fundamentais na maneira em que as agências interagem com as comunidades em que operam, colaboram entre si, acessam informação em tempo real, migram para soluções de múltiplas redes e dispositivos mais colaborativos, e administram dados e tecnologias em constante evolução.
1- MAIOR NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS
Cada vez mais as agências buscam otimizar sua relação com os cidadãos através das comunicações baseadas em dados. Dos pesquisados, 55% compartilha informações com sua comunidade através de redes sociais, e quase 30% recebe informações diretamente dos cidadãos via Facebook e Twitter.
Os cidadãos esperam que as agências utilizem uma tecnologia avançada que permita responder rapidamente, resolver crimes e agir com maior responsabilidade e transparência. O uso de soluções acopladas ao corpo pela polícia está emergindo como uma tática importante para gerar conança na população. Segundo um relatório do Fórum Executivo de Pesquisas da Polícia (PERF, pela sigla em inglês) de 2014, 98% dos ociais de polícia deseja ter acesso a uma tecnologia mais sosticada para usar operações em campo.3
2 – ACESSO A INFORMAÇÃO EM TEMPO REAL NO CAMPO
Quase 70% das agências pesquisadas arma que é “fundamental” ou “muito importante” que os socorristas tenham acesso a informação em tempo real no campo. Esta tendência se mantém ano a ano, e mostra a necessidade de contar com informação conável naquele instante. À medida que essa necessidade aumenta, as agências de segurança pública devem utilizar sua criatividade dentro dos seus limites, otimizar recursos de maneira mais eciente e integrar as tecnologias disponíveis.
Um terço das agências arma que, além das restrições dos orçamentos, a falta de recursos e de suporte técnico são seus principais desaos. Este problema aumentará à medida que mais dados provenientes de outras agências, jurisdições e da participação do público ultrapassem as capacidades dos centros de comando e despacho. A realidade é que as agências devem preparar-se para lidar com toda essa informação, e transformá-la em inteligência executável.
3- COMUNICAÇÃO COM AGÊNCIAS DE JURISDIÇÕES VIZINHAS
Quase 80% dos pesquisados deseja poder comunicar-se facilmente com agências locais e estaduais de áreas vizinhas, uma tendência que se mantém ano a ano. Quase 75% deseja poder interconectar o pessoal através de diferentes redes e dispositivos. As agências sabem que podem ampliar suas possibilidades de colaboração em tempo real conectando-se a qualquer tipo de plataformas: LTE de Segurança Pública (PS) e P25 públicas e privadas e dispositivos, desde rádios móveis terrestres (LMR) até dispositivos LTE de mão de missão crítica e tablets e smartphones para o consumidor. A possibilidade de compartilhar a conectividade nunca foi tão importante como agora a m de garantir a interoperabilidade e coordenação conjunta do pessoal das diferentes agências, independentemente da área em que se desempenhem e do tipo de dispositivo que usem.
4 – UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS COLABORATIVAS PARA AMPLIAR AS CAPACIDADES
Com cada vez mais conteúdo digital disponível, os socorristas e suas agências esperam poder acessar imediatamente informações mais completas – desde rastreamento de veículos e pessoas por GPS até sensores e vídeo em tempo real. Além das comunicações de voz, as agências utilizam mensagens de texto, imagens, vídeo e dados para compartilhar informação em tempo real. O problema é como utilizá-los da melhor maneira. As agências deverão contar com múltiplas redes, além de dispositivos inteligentes especialmente projetados, acesso à rede seguro e prioritário, e aplicações intuitivas que proporcionem a informação adequada no momento oportuno.
As agências de segurança pública estão entrando em um mundo onde os sistemas de múltiplas redes serão habituais. No ano passado, só 9% dos pesquisados investia em uma rede de voz LMR e planejava implementar uma rede de dados LTE. Neste ano, a percentagem subiu desmesuradamente para 400%, com 45% dos pesquisados prevendo a utilização de ambas as tecnologias. Em 2014, apenas 30% investia em uma rede LMR. Para 2015, a percentagem era mais do dobro, com quase dois terços das agências investindo em LMR
5- RESOLVENDO A FALTA DE COMPETÊNCIAS NA ÁREA DE TECNOLOGIA
As agências enfrentam um desao difícil: seu pessoal mais qualicado está envelhecendo e aposentando-se, enquanto novas tecnologias estão surgindo rapidamente. Em 2013, 45% da força de trabalho federal ultrapassava os 50 anos de idade e só 7% tinha menos de 30 anos de idade, estabelecendo um mínimo de oito anos.
À medida que as agências migram para novos sistemas P25 digitais, as redes podem ser mais complexas e vão requerer de conhecimentos em IT que o pessoal de comunicações poderia não ter. Se as atualizações e a manutenção não são adequadamente administradas, podem provocar inconvenientes imprevistos de incompatibilidade ou dependência de um subsistema que poderia afetar a disponibilidade da rede de missão crítica. Com um aumento incessante na taxa de ciberataques e ameaças contra as agências, até 782% entre 2006 e 2012, os CIO estaduais reconhecem sua crescente preocupação com a cibersegurança. Só 24% cona na segurança de seu sistema.
PARTICIPANTES DA PESQUISA
A pesquisa anual da Motorola oferece informação útil sobre as últimas tendências tecnológicas no setor da segurança pública. O estudo mostra a opinião de quase 800 prossionais de segurança pública de diferentes tipos de agências de todo o país. Das pesquisadas, 60% das agências conta com menos de 50 empregados, 19% tem entre 51 e 100, 10% entre 101 e 250, 5% entre 251 e 750 e 9% tem mais de 750. Os pesquisados representavam uma ampla variedade de ociais de segurança pública, incluindo as áreas de administração governamental, pessoal de comando, socorristas, agências de inteligência, transporte, educação de nível superior, centros correcionais e departamentos civis federais.
Leia mais em https://www.motorolasolutions.com/content/dam/msi/docs/XL-PT/5_tendencias_de_seguridad_p%C3%BAblica_pt.pdf