A rede de comunicação é um dos elementos principais do cenário de Internet das Coisas (IoT) – e da casa do futuro, ou casa conectada.
A integração de novas tecnologias dentro de uma residência – em aplicações de segurança, entretenimento, conforto, além do próprio acesso à internet – demanda aumento da largura de banda e uma infraestrutura adequada para suportar o tráfego mais pesado, que inclui streaming de vídeo, áudio, voz e dados.
A solução ideal para atender tais requisitos é a combinação de rede sem fio e cabeamento estruturado.
O cabeamento estruturado residencial segue requisitos similares a uma infraestrutura de redes corporativa, que tem como características principais:
- Topologia estrela – todos os cabos devem partir de um único ponto, por meio do quadro de distribuição, sem derivações nem emendas até cada uma das tomadas da residência. Dessa forma, é possível garantir a capacidade de transmissão e pontos de conexão suficientes para suportar as tecnologias atuais e futuras;
- Organização – documentação completa do projeto (diagramação da fiação e visualização dos pontos em uso), de modo a facilitar futuras manutenções ou alterações;
- Instalação – feita de maneira padronizada, por intermédio de módulos push-pull centralizados no quadro de distribuição, com fácil identificação dos pontos;
- Flexibilidade – o uso do mesmo cabeamento para trafegar dados, telefonia, vídeo ou automação permite disponibilizar o tipo de serviço desejado com uma simples manobra no quadro de distribuição.
Em relação ao tipo de cabo a ser utilizado, a norma ANSI/TIA-570-C – Residential Telecommunications Infrastructure Standard e ABNT NBR 16264 Cabeamento estruturado residencial reconhecem os cabos de par trançado não blindados (UTP) Categoria 5e (banda larga de 100 MHz) e Categoria 6 (banda larga de 250 MHz), além de cabos coaxiais e de fibra óptica – opção indicada, principalmente, para travessia de áreas externas ou sujeitas a interferência eletromagnética.
Em relação ao tipo de cabo a ser utilizado, a norma ANSI/TIA-570-C – Residential Telecommunications Infrastructure Standard ou ABNT NBR 16264 Cabeamento estruturado residencial reconhecem os cabos de par trançado não blindados (UTP) Categoria 5e (banda larga de 100 MHz) e Categoria 6 (banda larga de 250 MHz), além de cabos coaxiais e de fibra óptica – opção indicada, principalmente, para travessia de áreas externas ou sujeitas a interferência eletromagnética.
O cabeamento é parte vital do projeto de uma residência conectada, pois permite um investimento único e a garantia de suporte a diversos arranjos e tecnologias. Para isso, contudo, é importante observar alguns cuidados e recomendações importantes:
- O projeto deve prever uma estrutura dedicada e independente para o lançamento dos cabos, levando em consideração as necessidades atuais e futuras. Um fator de crescimento deve ser aplicado para permitir lançamentos futuros.
- A definição da localização dos pontos de acesso a serem instalados em cada cômodo da residência também deve levar em conta as necessidades futuras, além das atuais.
- Durante a instalação dos cabos, é importante tomar alguns cuidados: não esticar, torcer, amassar ou fazer nós; não realizar curvatura acentuada; nunca emendar ou derivar um cabo de par trançado; utilizar estruturas de passagem e ferramentas adequadas e usar, preferencialmente, cintas velcro.
- Os cabos LAN categoria 5e devem ser de boa qualidade e atender aos requisitos especificados nos padrões nacionais e internacionais, que determinam que o condutor deve ser de cobre puro. Assim, cabos com condutores de alumínio cladeado com cobre (conhecidos como CCA) não atendem esse requisito – e, portanto, não devem ser usados em instalações de cabeamento residencial. O termo cladeado (originário do inglês clad) indica a junção de dois tipos de metal, um revestindo o outro e formando uma solda permanente. Em geral, os cabos com condutor CCA existentes no mercado apresentam um percentual maior de alumínio do que de cobre – percentual que pode chegar a apenas 10% de cobre.
- Redes de cabeamento estruturado com cabos CCA estão sujeitas a perda de desempenho elétrico e mecânico, que se refletem em falhas de conexão, deterioração da qualidade da transmissão e, ao longo do tempo, até perda total de conectividade. Isso porque o alumínio apresenta uma maleabilidade menor em comparação ao cobre, o que aumenta a probabilidade de ocorrência de microfissuras ou mesmo de quebra. Além disso, o alumínio é um material que sofre corrosão, por oxidar facilmente, ao primeiro contato com o ar – problema que se agrava nos pontos de terminação, como em conectores RJ45 e patch panels. Tudo isso deixa a estrutura de cobre frágil e quebradiça, prejudicando a performance da rede e até obrigando o usuário a refazer a instalação do cabeamento.
Origem: http://www.revistadainstalacao.com.br/noticias/ultimas-noticias/item/2019-casa-do-futuro-infraestrutura-adequada-e-fundamental-para-a-qualidade-dos-servicos.html
Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
GuiadoCFTV
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