Aliar a inteligência humana com máquina é um dos grandes diferenciais da gestão de segurança

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Os incidentes e ataques cibernéticos estão, dia a dia, mais complexos e desafiadores. Nesse contexto, é preciso que as empresas estejam preparadas para fazer a gestão correta desses potenciais eventos e, mais do que isso, que respondam a esses incidentes de forma eficaz por meio de ferramentas e plataformas adequadas e corretamente utilizadas.

Uma resposta a incidente sempre prioriza as frentes de qualidade e agilidade, mas essas frentes, em alguns momentos, podem entrar em conflito.

Pensando nesse conflito, e visando uma forma de otimizar um Services Operation Center (SOC) e manter sempre qualidade + agilidade, muitas empresas estão optando por utilizar um SOAR.

O SOAR (Security Operations Automation e Response) é uma conjunção de ferramentas que vem ao encontro dessa necessidade das organizações de gerenciar todo o ciclo de vida de operações de incidentes de segurança, aliando, nesse processo, inteligência humana e o uso de tecnologia de automações com inteligência artificial.
“O SOAR tem como focos principais a orquestração de diferentes tecnologias – específicas de segurança ou não – para a realização de um trabalho integrado; e a automação e centralização em uma só frente”

Podemos dizer então que o SOAR, e suas diferentes funcionalidades dentro das organizações, têm como focos principais: a orquestração de diferentes tecnologias – específicas de segurança ou não – para a realização de um trabalho integrado; a automação e a centralização em uma só frente, evitando assim diversas dashboards e ferramentas.

Apesar de ainda ser pouco utilizado pelas organizações no Brasil, o SOAR vem apresentando um crescimento considerável em outros países. Relatório do Gartner divulgado recentemente estima que menos de 1% das grandes empresas usam atualmente as tecnologias SOAR.

Por essas razões, hoje, o mercado potencial para o SOAR são as grandes organizações, tendo provedores de serviços de segurança gerenciados como o principal alvo. Mas, com o tempo, equipes menores que enfrentam os mesmos problemas de ameaça à segurança também devem começar a adotar suas ferramentas.
Sem contar o grande aquecimento do mercado e a procura de mão de obra especializada nessa ferramenta. Uma prova disso foi a aquisição de uma das maiores empresas do ramo por uma das gigantes e mais conhecidas da frente do SIEM.

Henrique Bernuy Lopes
Gerente de SOC (Security Operation Center) da Redbelt

Origem: Revista Digital Security
Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
GuiadoCFTV

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