Em Bauru câmeras no centro estão por um fio

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Nem Polícia Militar (PM), nem Associação de Empresas do Calçadão (AEC), nem prefeitura, nem Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (Emdurb). O impasse sobre quem vai ser responsável por operar as câmeras de vigilância previstas para serem instaladas no Centro de Bauru pode fazer o projeto de monitoramento da área central parar na gaveta. Para tentar resolver o impasse, foi marcada reunião entre as partes para a próxima terça-feira.

Segundo Walace Sampaio, secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, quando os planos sobre o sistema de segurança das ruas do Centro começaram a se delinear, foi estipulado que a prefeitura entraria com a aquisição do equipamento, a AEC com a manutenção do sistema e a PM, com o monitoramento.

“A PM explicou que não poderia assumir essa função e a prefeitura deixou claro desde o início que não tem como fazer este serviço”, diz Walace. O secretário explica que a municipalidade não possui profissionais capacitados para isso. O grupo que discute o sistema de segurança também sugeriu que a Emdurb fizesse o serviço. A empresa também afirmou não ter condições de operar o sistema.

O secretário destaca que, nos municípios onde a prefeitura é responsável pelo monitoramento, o serviço é prestado por setores qualificados, como guardas municipais. “Mas estamos diante de um impasse. E corremos o risco de perder a verba para isso se não for resolvido”, esclarece. A esperança é que na próxima reunião o imbróglio seja resolvido.

Pessimista com o futuro do trabalho que se estende desde de 2006, o vice-presidente da AEC, Francisco Alberto Franco de Bernardis, o Kiko, acredita que a solução para o impasse não saia no encontro.“Vai ser a última tentativa da AEC”, lamenta.

Para ele, as imagens geradas pelo sistema de monitoramento são de interesse do poder público e, por isso, as câmeras deveriam ser operadas por representantes deste segmento. Para Kiko, além da própria PM, a Emdurb seria uma das que mais se beneficiariam com as imagens gravadas pelas câmeras. “Poderiam verificar o cumprimento dos estacionamentos rotativos, das vagas para deficientes, dos locais destinados a carga e descarga”, enumera.

O projeto

A proposta do projeto é garantir a segurança do Centro instalando câmeras que abrangem sete quadras do Calçadão da Batista de Carvalho, além das praças Rui Barbosa e Machado de Mello.

A prefeitura reservou R$ 260 mil para a compra dos equipamentos, cuja manutenção seria de responsabilidade da Associação das Empresas do Calçadão (AEC) nos quatro anos seguintes à implementação do projeto.

O custo total, com câmeras em outros pontos da cidade, conforme prevê o Plano Plurianual (PPA), é de R$ 800 mil, sendo que R$ 500 mil seriam liberados na atual administração e R$ 300 mil na seguinte.

Origem: http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_geral.php?codigo=123913

Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV

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Eng° Marcelo Peres

Eng° Eletricista Enfase em Eletrônica e TI, Técnico em Eletrônica, Consultor de Tecnologia, Projetista, Supervisor Técnico, Instrutor e Palestrante de Sistemas de Segurança, Segurança, TI, Sem Fio, Usuário Linux.

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