A questão da segurança chama cada vez mais a atenção da população brasileira, e dos empreendedores, principalmente por causa do aumento da criminalidade nas grandes cidades, mas também no interior, que vê um aumento expressivo de roubos a lojas e postos de combustível, sendo boa parte dos assaltos em locais inclusive com caixas eletrônicos instalados. Em decorrência disso, a vigilância eletrônica virou atração necessária no Centro de Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista, localizada a 313 quilômetros da capital.
O projeto de câmeras de monitoramento, denominado Olhos de Águia, idealizado pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), foi ampliado para mais quatro cruzamentos da cidade. O projeto, mantido em parceria com a iniciativa privada, passa a contar agora com 14 câmeras instaladas em pontos estratégicos da região central, monitoradas por integrantes da Polícia Militar.
Os novos equipamentos, avaliados em R$ 100 mil, foram instalados nos cruzamentos das ruas Barão do Amazonas com Rui Barbosa; Jerônimo Gonçalves com São Sebastião; José Bonifácio com General Osório; e Álvares Cabral com São Sebastião. As 14 câmeras do projeto Olhos de Águia possuem alcance de 360º graus e visão noturna e o monitoramento é feito 24 horas por dia.
Para José Carlos Carvalho, presidente da Acirp, a iniciativa visa dar mais segurança ao consumidor e ao lojista do Centro. A iniciativa, segundo ele, foi aprovada pelos associados e graças aos bons resultados nas dez primeiras câmeras instaladas foi possível expandir o programa. "Houve redução do número de furtos e roubos, especialmente de veículos e a pedestres, o que é bom para os negócios no centro", explicou.
Segundo dados apresentados pela Polícia Militar, durante os quatro anos de monitoramento dos principais corredores comerciais do quadrilátero central, o projeto Olhos de Águia reduziu em 60% o número de furtos e roubos na região central. Além de reduzir o índice de tentativas de furto na região central, com ênfase para o policiamento preventivo, facilitando o trabalho da PM, as gravações das imagens de atos criminosos são utilizadas como ferramenta de apoio nas investigações da Polícia Civil.
Novos pontos
Segundo a prefeita Dárcy Vera (DEM), a instalação das novas câmeras foi decidida depois de consulta à Polícia Militar. "Os pontos para instalação das novas câmeras foram escolhidos pela PM, que opera o sistema e aciona suas equipes em situações que exigem sua participação", explica a prefeita de Ribeirão Preto, que ainda vê no programa uma importante providência visando à segurança da população.
Já Alexandre Cabarite, vice-presidente da ACI, a ampliação do projeto só foi possível graças à participação de toda a sociedade, que ajuda a manutenção do projeto. "A verba de R$ 100 mil para compra dos novos equipamentos é resultado do convênio firmado desde o início do projeto entre Prefeitura e ACI", explica Cabarite.
Parceria
O projeto tem como parceiros Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Polícia Civil, Transerp, Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp), CPFL e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O monitoramento das câmeras é feito pela Polícia Militar e Guarda Civil Municipal na central instalada na Base Centro, na rua Florêncio de Abreu. A central tem dois monitores, quatro TVs e um telão, que estão sendo observados 24 horas.
As câmeras, que têm tecnologia de última geração, são do modelo Speed Dome, com rotação de 360 graus e alcance de 400 metros, com visão noturna. Cerca de 20 policiais e guardas civis foram treinados para a operação dos equipamentos. Eles receberam orientações técnicas da empresa que instalou o sistema e também passaram por treinamento da PM para estabelecer procedimentos de trabalho quando observarem, através das câmeras, diferentes infrações e situações no centro da cidade. Orçado inicialmente em cerca de R$ 800 mil, o projeto pode ser destinado a outros pontos da cidade. Para isso, a ACIRP depende da adesão de novos parceiros. As empresas localizadas nas proximidades dos equipamentos, por exemplo, devem contribuir com um determinado valor mensal para a manutenção e ampliação do sistema.
Programa
Instaladas experimentalmente no último mês de fevereiro de 2007 na região central da cidade, as dez câmeras iniciais do projeto Olho de Águia foram instaladas com o objetivo de coibir a ação de marginais e aumentar a segurança da população. Logo depois do período de testes, foram divulgadas as estatísticas do trabalho de monitoramento realizado por essas câmeras durante a fase de testes. No período de fevereiro a abril daquele ano, foram registradas
17 ocorrências e realizadas 25 detenções, sendo 12 pessoas presas em flagrante.
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Eng° Eletricista Enfase em Eletrônica e TI, Técnico em Eletrônica, Consultor de Tecnologia, Projetista, Supervisor Técnico, Instrutor e Palestrante de Sistemas de Segurança, Segurança, TI, Sem Fio, Usuário Linux.
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